quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Um casamento em Caná da Galileia...

Depois da Estrela de Belém e das águas do Jordão, as bodas de Caná eram, de facto, o cenário ideal, para uma manifestação de amor. Jesus não perde a oportunidade. E, na falta do melhor, - «a certa altura faltou o vinho»-, Ele transforma em alegria a festa que prometia acabar em desolação e tristeza. Para isso só precisava de seis velhas talhas de pedra, dos tempos antigos, cheias de água até cima. Para romper com a pedra pesada do passado e fazer irromper os tempos novos da alegria e da comunhão. Dos homens com Deus e dos Homens entre si.

Jesus converte, pois, água em vinho. Que ainda por cima, é bom, e vem quando menos se esperava. Inverte assim a lógica das nossas expectativas e subverte a ordem comum das coisas habituais. Sem Ele, nada feito. E com Ele, nada será como dantes. Ele está primeiro e transforma tudo à sua volta. O que era velho vai por água a baixo. E chegam os tempos novos há muito prometidos. Chegam por sua iniciativa e pelas suas mãos. Aos noivos e aos convidados, aos discípulos e a sua Mãe, Jesus torna clara a consciência de que dependem, em absoluto, dEle e da sua Hora. «Sem Mim, nada podeis fazer» (Jo.15,5), disse Ele um dia. (In AG04)

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Em comunhão com o Santo Padre, percorremos nós também a Via Sacra, para agarrar-nos ao madeiro da Cruz, ao longo do mar da vida, e sobretudo...