"Irmãos, segui a caridade, doce e salutar vínculo para o espírito, sem a qual o rico é pobre e com a qual o pobre é rico. É ela que dá resistência nas adversidades, moderação na prosperidade; é forte nas provas difíceis, alegre nas boas obras; seguríssima nas tentações, larguíssima na hospitalidade;
Como ela é grande! É a alma das Escrituras, a força da profecia, a salvação dos sacramentos, a solidez da ciência, o fruto da fé, a riqueza dos pobres, a vida dos que morrem. Haverá maior grandeza de ânimo do que morrer pelos ímpios? Maior benignidade do que amar os inimigos?
Só a ela a felicidade alheia não oprime, porque desconhece a inveja. Só a ela a felicidade própria não incha, porque não se ensoberbece. Só a ela a má consciência não magoa, porque não faz o mal. Entre os opróbrios está segura, faz o bem no meio do ódio; mantém-se serena perante a ira, inocente no meio das maquinações; geme no meio da iniquidade, respira na verdade. ... Justamente, portanto, nunca desfalece.
Por isso, segui a caridade, e meditando nela santamente, dai frutos de justiça."
(S. Agostinho, Sermão 350, 2-3)
Como ela é grande! É a alma das Escrituras, a força da profecia, a salvação dos sacramentos, a solidez da ciência, o fruto da fé, a riqueza dos pobres, a vida dos que morrem. Haverá maior grandeza de ânimo do que morrer pelos ímpios? Maior benignidade do que amar os inimigos?
Só a ela a felicidade alheia não oprime, porque desconhece a inveja. Só a ela a felicidade própria não incha, porque não se ensoberbece. Só a ela a má consciência não magoa, porque não faz o mal. Entre os opróbrios está segura, faz o bem no meio do ódio; mantém-se serena perante a ira, inocente no meio das maquinações; geme no meio da iniquidade, respira na verdade. ... Justamente, portanto, nunca desfalece.
Por isso, segui a caridade, e meditando nela santamente, dai frutos de justiça."
(S. Agostinho, Sermão 350, 2-3)
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