
Estas procissões tornaram-se famosas. Nelas se incorporava a representação de toda a sociedade local. No Porto, há memória da Celebração do Corpo de Deus com procissão, desde 1417. Muitas determinações se foram assentando no Livro das Vereações sobre quem estava obrigado a ir na procissão, sobre a ordem das corporações que a integravam e o número de pessoas previstas, as figuras dos santos, as bandeiras, as vestes, as danças e jogos que deveriam executar-se.
A Procissão era dispendiosa para a Cidade que a ordenava com a maior pompa e aparato. O Pálio que abrigava o Sacramento era o da Câmara e não o do Bispo. E era a Câmara quem nomeava os cidadãos para ir às varas do pálio ou transportar os tocheiros. Quem recusava o encargo sem justificação era riscado do livro de cidadãos...
No séc. XVIII começaram a reduzir-se as invenções e danças habituais. As irm

Os meninos vestidos de anjos, os quadros alegóricos bíblicos, as pessoas vestidas de profetas e santos, as danças diante da Eucaristia, as representações famosas (sobretudo na Espanha com escritores como Calderón de la Barca); tudo exprimia a alegria pela presença de Jesus Cristo, através do Sacramento eucarístico.
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