quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Qual homem, qual mulher, qual quê?...


Em tempo de violência e de terrorismo, de múltiplos sinais de atentados contra a vida, há um olhar de misericórdia que se estende sobre o mundo e sobre cada um de nós. A palavra de Deus convida-nos à loucura do amor e desafia-nos à procura cuidadosa do bem escondido e perdido. São apelos de Deus, para estes dias de ira e de terror.

Qual homem, qual mulher, qual quê? Qual de vós deixaria noventa e nove ovelhas, como se tivesse apenas uma? Qual de vós dobraria a cerviz, para andar à procura de meio tostão furado, como se fosse toda a sua riqueza?

Qual homem, qual mulher, qual de vós, se daria a esta procura, numa atenção única e exclusiva, numa paciência sem limites, numa esperança infinita, precisamente “até a encontrar”?


Qual é o homem de entre vós… qual é a mulher de entre vós, que amaria assim, tão perdidamente? Tão loucamente? Sem ver mais nada à frente, perdido pelo perdido “até a encontrar”?!



A resposta é simples... Nenhum de nós. Só o «Pai» vive na espera do regresso do filho mais novo, que partiu e se perdeu, como ovelha no deserto. Só o «Pai» se dobrará e insistirá perante o filho mais velho, perdido, como a moeda, dentro da própria casa, para que entre no banquete da fraternidade, da abundância e da plenitude.

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Em comunhão com o Santo Padre, percorremos nós também a Via Sacra, para agarrar-nos ao madeiro da Cruz, ao longo do mar da vida, e sobretudo...