A Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial do Doente deste ano centra-se nas crianças, “criaturas mais frágeis e indefesas; e entre elas, às crianças enfermas e sofredoras” – realça o documento do Papa divulgado hoje (7 de Fevereiro).
A celebrar neste dia 11 de Fevereiro, a Mensagem de Bento XVI sublinha que estes pequenos seres humanos carregam “nos seus corpos consequências de enfermidades que causam invalidez; outros lutam contra males hoje ainda incuráveis, não obstante o progresso da medicina e a assistência de válidos cientistas e profissionais do campo da saúde”.
As comunidades cristãs não podem ficar indiferentes a estas situações dramáticas. Neste contexto, Bento XVI pede intervenção porque existem crianças “feridas no corpo e na alma em conflitos e guerras, e outras ainda, vítimas inocentes do ódio de insensatas pessoas adultas. E acrescenta: “Existem meninos e meninas «de rua», carentes do calor de uma família e abandonados a si mesmos; e menores profanados por pessoas sem escrúpulos, que violam a sua inocência, provocando sequelas psicológicas que as marcarão pelo resto da vida”.
Ao olhar para “o incalculável número de menores que morrem por causas como sede, fome, carência de assistência sanitária, assim como os pequenos refugiados, fugiram das suas terras com os pais em busca de melhores condições de vida”, Bento XVI apela a que ao testemunho da caridade visto que a “Igreja traduziu os princípios evangélicos em gestos concretos”. Ainda neste âmbito e apesar das novas condições de assistência sanitária, “sente-se a necessidade de uma colaboração mais estreita entre os profissionais da saúde que actuam em diversas instituições médicas e as comunidades eclesiais presentes no território” – lê-se na Mensagem de Bento XVI.
A dedicação quotidiana e o empenho contínuo ao serviço das crianças enfermas “constituem um testemunho eloquente de amor à vida humana, de modo especial, à vida de quem é vulnerável e totalmente dependente dos outros”. E avança Bento XVI: “É preciso afirmar, com vigor, a absoluta e suprema dignidade de toda vida humana”.
Depois de expressar o seu apreço às Organizações Internacionais que assistem crianças, o Papa apela aos responsáveis das Nações para que “sejam reforçadas as leis e medidas em favor de crianças doentes e de suas famílias”
In Ecclesia 11-02-2009
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