quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

17 novos Diáconos Permanentes

Foram ordenados no dia 8 de Dezembro 17 novos Diáconos Permanentes. A cerimónia teve lugar na Sé do Porto e foi presidida pelo Bispo do Porto, Senhor D. Manuel Clemente.



Lista dos novos Diáconos Permanentes:

Agostinho Nogueira Pereira, de Ermesinde
Alberto Fernando Dias Teixeira, de Coimbrões
António Avelino Valinho Luís, de Caldas de S. Jorge
António Benjamim Matos de Figueiredo, da Senhora da Hora
António José da Silva Abreu, de Real
Benjamim Martins de Morais, de Vila Nova da Telha
Claudino Monteiro de Sousa Mesquita, de Cedofeita
Eleutério Henrique Ferreira Costa Gomes, da Areosa
Fernando Alberto Alves da Silva, de Rio Tinto
Joaquim Armindo Pinto de Almeida, da Foz do Douro
Joaquim Augusto da Silva Santos, de Caldas de S. Jorge
José Agostinho de Sousa Pereira, da Maia
José António Coelho Espinha, da Senhora da Hora
José Valentim Pinto Ferreira Azevedo, de Milheirós de Poiares
Manuel Botelho, da Areosa
Manuel Gomes, de Rio Tinto
Miguel Luís Fernandes Mendes, de Sta Eulália de Barrosas



D. Manuel Clemente ordenou esta Quarta-feira 17 novos diáconos permanentes, na Sé do Porto, assinalando que foram escolhidos pelo seu “espírito de serviço”.
Na homilia que proferiu na Solenidade da Imaculada Conceição, o Bispo do Porto diz que procura, nos candidatos ao diaconado, “os mais humildes, os mais prontos e disponíveis, os mais capazes e propensos a responder à necessidade dos pobres de todas pobrezas e às maiores urgências de dentro ou fora da Igreja”.
O diaconado permanente, restaurado pelo Concílio Vaticano II há mais de 40 anos, é o primeiro grau do sacramento da Ordem, a que podem aceder homens casados (depois de terem completado 35 anos de idade), ao contrário do que acontece com o sacerdócio.
D. Manuel Clemente destacou que este elevado número de ordenações surge num momento em que é necessário “responder, mais e melhor, às necessidades da Igreja, onde um número escasso de presbíteros se tem de concentrar cada vez mais no que lhe é específico”.
Aos novos diáconos, acrescentou, compete “realçar a natureza da Igreja, que, em Cristo, está no mundo «como quem serve»” e “responder também às imensas necessidades materiais e espirituais a que devemos absolutamente atender”.
Tal como toda a Igrejas, estes ministros são chamados a ser “um mistério vivo e prolongado de consagração e serviço”.
“Seja ao serviço da Palavra divina, seja no âmbito sacramental, seja na acção sócio-caritativa ou administrativa, em tudo isto tendes lugar próprio e atribuições específicas, variando certamente com as disponiblidades e urgências de cada tempo e lugar”, precisou o bispo do Porto.
D. Manuel Clemente chamou a atenção para a importância da “vida familiar” e da presença destes diáconos “no vasto mundo social e profissional”.
“Deixai-me dizer-vos que conto muito convosco, para que a nossa Igreja Portucalense possa crescer sempre mais nesta fundamental dimensão da diaconia”, assegurou.
Lembrando que os primeiros diáconos permanentes surgiram no Porto por iniciativa de D. Júlio Tavares Rebimbas, falecido a 6 de Dezembro, D. Manuel Clemente concluiu a sua intervenção a afirmar que estas ordenações surgem “por vontade geral do presbitério e grande urgência do tempo”.

Octávio Carmo 2010-12-08 In site da Diocese do Porto

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