Concluído o tempo pascal, a Igreja retoma o ritmo quotidiano, mas não sem fazer uma espécie de síntese, com a celebração solene da Santíssima Trindade. A própria Liturgia da Eucaristia, desde a saudação, ao Glória, passando pelo credo e pela Orações, tem desta dimensão trinitária:: dirige-se ao Pai, por meio do Filho, na unidade do Espírito Santo.
Só o Amor nos dá a chave para entrar no mistério de Deus. Deus é Amor. Não é um abismo de solidão. Nem um ser solitário, cercado no seu mundo «cor-de-rosa». Desde o princípio, Deus é e vive em companhia de amor, em mistério de comunhão. Comunhão do Amor que tudo cria, no Pai. Comunhão do Amor que é gerado e acolhido, no Filho. Comunhão de Amor que é dado pelo Pai e recebido pelo Filho, no Espírito Santo. Amor que não se fecha assim no «segredo dos deuses», mas que brota e sai do coração de Deus... no Espírito Santo.
É este o mistério da Santíssima Trindade!
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