quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Uma carta para quem tudo espera de Deus...

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Só à primeira vista, é que as Bem-aventuranças pareceriam um Discurso para resignados, ou uma espécie de tábua de consolação para os tristes. Mas na realidade, elas são uma Declaração de luta pacífica, contra a desumanidade da indiferença, da violência e do egoísmo.
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São felicitados, em primeiro lugar, neste Discurso, os deserdados, os esmagados, os pobres, os humildes, os últimos, um pequeno resto, daqueles que já nada têm a perder e só de Deus, tudo esperam. São felizes, porque a nova ordem do Reino, que Jesus traz, faz deles o alvo preferencial do amor e os primeiros beneficiados de tamanha transformação.
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As Bem-aventuranças não são um discurso politicamente correcto, feito num comício de enganosas promessas! É a proclamação de um programa de Vida, bem ao avesso de toda e qualquer popularidade. São um caminho de felicidade, para os insatisfeitos do mundo. Uma Carta de princípios, para os que não têm nada a perder, um augúrio de felicidade, para quem já só acredita e espera de Deus. Jesus, ao falar assim, só podia estar a ver-se ao espelho!...
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Em comunhão com o Santo Padre, percorremos nós também a Via Sacra, para agarrar-nos ao madeiro da Cruz, ao longo do mar da vida, e sobretudo...