segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Pescador de Homens!

Pescador de Homens!
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No fundo, trata-se de lançar as redes para apanhar o homem perdido e achado no fundo do abismo e daí o trazer à luz. Redes para fazer vir ao de cima a vida do homem, para o reabilitar na sua dignidade e o capacitar na sua missão. São redes que procuram tirar o Homem da dispersão, da solidão, para o congregar na unidade, em comunidade. Redes que não prendem o homem a nenhuma teia de dependência, mas o libertam para um espaço livre de comunhão.

Cabe à Igreja, no meio da dispersão confusa deste tempo, ajudar o homem a encontrar-se. As comunidades cristãs devem tecer esta rede de comunicação com gestos gratuitos de amor, com experiências práticas de acolhimento, de festa, de convívio, de reflexão, de partilha da vida e da fé, de modo que na vida dos grupos paroquiais as pessoas se realizem, se afirmem e se encontrem. E, sem furar a rede da comunhão - perigo antigo e sempre novo na velha barca da Igreja - cuidar por que cada filho de Deus seja curado da solidão, salvo dos seus pecados, iluminado por uma nova luz.

E isto leva-nos claramente à certeza de que a evangelização não se faz hoje pelo simples enunciado de verdades do catecismo, mas pela experiência, nos grupos e nas actividades paroquiais, do afecto, da amizade, da partilha, da convivência.

1 comentário:

Mariita disse...

Caríssimos,
Muito bonito e não podia estar mais de acordo.
Há sempre tanto para fazer!

Em comunhão com o Santo Padre, percorremos nós também a Via Sacra, para agarrar-nos ao madeiro da Cruz, ao longo do mar da vida, e sobretudo...