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A notícia do Evangelho tem dois mil anos e aconteceu há tanto tempo como isso. Mas bem podia servir de guião a um qualquer telejornal, destas últimas semanas. E todavia, pretende-se como anúncio de «boa-nova», palavra de alento e de confiança, em tempos de cólera e medo. É afinal um aviso sereno à navegação tumultuosa de todos os tempos.
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O mundo é, na verdade, um lugar imperfeito. É um campo de luta, de títulos a prazo e sem vitórias definitivas. Tudo se move. Um poder dá lugar a outro, uma certeza absoluta de ontem, cai por terra no dia de hoje. A segurança está desarmada. E o crime não compensa. A maldade traz no ventre o veneno da sua destruição. E mais dia menos dia, tem a sua hora e paga o seu tributo. Esse dia – diz o profeta - «vem como fogo ardente e serão como a palha os soberbos e os que fazem o mal».
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Mas para «os que temem a Deus» e não têm medo dos Homens, «nascerá o sol da Justiça».
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