sexta-feira, 23 de outubro de 2009


Narrador: Naquele tempo, quando Jesus ia a sair de Jericó com os discípulos e uma grande multidão, estava um cego, chamado Bartimeu, fiho de Timeu, a pedir esmola à beira do caminho. Ao ouvir dizer que era Jesus de Nazaré que passava, começou a gritar:
Cego: «Jesus, Filho de David, tem piedade de mim».
Narrador: Muitos repreendiam-no para que se calasse. Mas ele gritava cada vez mais:
Cego: «Filho de David, tem piedade de mim».
Narrador: Jesus parou e disse:
Jesus: «Chamai-O».
Narrador: Chamaram então o cego e disseram-lhe:
Voz da Multidão: «Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te».
Narrador: O cego atirou fora a capa, deu um salto e foi ter com Jesus. Jesus perguntou-lhe:
Jesus: «Que queres que Eu te faça?»
Narrador: O cego respondeu-Lhe:
Cego: «Mestre, que eu veja».
Narrador: Jesus disse-lhe:
Jesus: «Vai: a tua fé te salvou».
Narrador: Logo ele recuperou a vista e seguiu Jesus pelo caminho. (Mc 10, 46-52)

O contraste não podia ser maior. Tão perto de Jerusalém, o cego de Jericó está ali para pôr à luz do dia a cegueira dos discípulos e da multidão. Ele viu o que os discípulos não viram. Viu que precisava da Luz e que essa Luz era Cristo. Por isso, invoca cheio de fé: «Jesus, Filho de David, tem compaixão de Mim»... Ele sabe que não só precisa da luz do dia para ver o mundo, mas que precisa de ser iluminado pela Luz de Deus, para O ver e reconhecer.

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Em comunhão com o Santo Padre, percorremos nós também a Via Sacra, para agarrar-nos ao madeiro da Cruz, ao longo do mar da vida, e sobretudo...