quarta-feira, 8 de abril de 2009

A Páscoa da Ressurreição

«Olhando, viram que a pedra da entrada de sepulcro já fora revolvida; e era muito grande» (Mc.16,4)!

O Evangelho apressa-nos o nascer do Sol, a hora em que três mulheres chegam ao sepulcro, bem cedo, para embalsamar o corpo morto de Jesus. Pelo caminho, são assaltadas por esta inquietação: «quem nos irá revolver a pedra do sepulcro» (Mc.16,3)? Por outras palavras, quem pode remover o poder da morte? Quem pode ultrapassar a sua impenetrável fronteira? No caminho para o sepulcro, a morte é afinal grande pedra de tropeço, das suas angústias e esperanças! E, apesar de tudo isso, as mulheres caminham para lá, atraídas apenas pela beleza do amor! E que vêem elas? Não vêem, por certo, a Ressurreição, pois esse acontecimento diz respeito apenas a Jesus. Que viram então elas? «Olhando, viram que a pedra da entrada de sepulcro, já fora revolvida; e era muito grande» (Mc.16,4)!» A pedra removida, e a ausência do corpo de Jesus, são a senha e o sinal da derrota definitiva da morte. É a morte da morte. É o Senhor na sua nova vida!

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Em comunhão com o Santo Padre, percorremos nós também a Via Sacra, para agarrar-nos ao madeiro da Cruz, ao longo do mar da vida, e sobretudo...