segunda-feira, 6 de maio de 2013


FÉ, ARTE E CULTURA UNIDAS PELA MÚSICA

Integrado no Ano da Fé e inserido num belo cenário de arte sacra, como o é a magnífica igreja do Mosteiro de Arouca, teve lugar no dia 4 de maio, um Concerto musical que reuniu mais de uma centena de vozes e que foram acompanhadas pela Orquestra Per Gaya da Escola de Música de Perosinho, dirigida pelo maestro João Costa.
Foram interpretados vários trechos de música sacra de importantes compositores, tais como, entre outros, Haendel, Vivaldi, Mozart, Gounod e Cesar Franck. Algumas dessas peças tiveram a participação vocal dos solistas Vítor Sousa, Miguel Rodrigues, Luísa Barriga e Maria João Gomes.
Expressão de unidade na fé foi, não só a presença do bispo auxiliar do Porto, D.João Lavrador, neste concerto, como também a possibilidade que este evento permitiu de congregar quase todos os grupos corais que animam as celebrações nas comunidades paroquiais do concelho de Arouca, totalizando mais de uma centena de vozes, que cantaram, em uníssono, o “Credo Domine” do Pe. Cartagena e que foi eleito como Hino do Ano da Fé.
O concerto terminou com a interpretação do Hino à Rainha Santa Mafalda de Arouca, num arranjo musical do compositor Paulo Bernardino, organista da capela da Universidade de Coimbra.
Ainda dentro das festividades da Rainha Santa e no ano em que ocorrem 220 anos da sua beatificação, este hino, interpretado mesmo em frente ao seu altar, constituiu uma bela homenagem à padroeira de Arouca, cuja memória, permanece, desde há séculos, ligada à história deste Mosteiro e cuja devoção continua viva no coração dos seus devotos.
Além de uma manifestação de fé, expressa através da música e do canto coral, este concerto, organizado pelo Grupo Coral de Urrô, foi também uma expressão de evangelização da qual a música pode, e deve também ser, um importante veículo nos tempos em que vivemos.
A beleza do cenário em que decorreu este concerto, a sonoridade vibrante das vozes dos coralistas e a harmonia dos instrumentistas que as acompanharam, proporcionaram um ambiente de beleza e de espiritualidade que, certamente, encheu a alma e elevou o espírito de quantos tiveram o privilégio de assistirem a esta manifestação de fé, de arte e de cultura, no Mosteiro de Arouca.

 
 
José Cerca

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