FÉ,
ARTE E CULTURA UNIDAS PELA MÚSICA
Integrado
no Ano da Fé e inserido num belo cenário de arte sacra, como o é a
magnífica igreja do Mosteiro de Arouca, teve lugar no dia 4 de maio,
um Concerto musical que reuniu mais de uma centena de vozes e que
foram acompanhadas pela Orquestra Per Gaya da Escola de Música de
Perosinho, dirigida pelo maestro João Costa.
Foram
interpretados vários trechos de música sacra de importantes
compositores, tais como, entre outros, Haendel, Vivaldi, Mozart,
Gounod e Cesar Franck. Algumas dessas peças tiveram a participação
vocal dos solistas Vítor Sousa, Miguel Rodrigues, Luísa Barriga e
Maria João Gomes.
Expressão
de unidade na fé foi, não só a presença do bispo auxiliar do
Porto, D.João Lavrador, neste concerto, como também a possibilidade
que este evento permitiu de congregar quase todos os grupos corais
que animam as celebrações nas comunidades paroquiais do concelho de
Arouca, totalizando mais de uma centena de vozes, que cantaram, em
uníssono, o “Credo Domine” do Pe. Cartagena e que foi eleito
como Hino do Ano da Fé.
O
concerto terminou com a interpretação do Hino à Rainha Santa
Mafalda de Arouca, num arranjo musical do compositor Paulo
Bernardino, organista da capela da Universidade de Coimbra.
Ainda
dentro das festividades da Rainha Santa e no ano em que ocorrem 220
anos da sua beatificação, este hino, interpretado mesmo em frente
ao seu altar, constituiu uma bela homenagem à padroeira de Arouca,
cuja memória, permanece, desde há séculos, ligada à história
deste Mosteiro e cuja devoção continua viva no coração dos seus
devotos.
Além
de uma manifestação de fé, expressa através da música e do canto
coral, este concerto, organizado pelo Grupo Coral de Urrô, foi
também uma expressão de evangelização da qual a música pode, e
deve também ser, um importante veículo nos tempos em que vivemos.
A
beleza do cenário em que decorreu este concerto, a sonoridade
vibrante das vozes dos coralistas e a harmonia dos instrumentistas
que as acompanharam, proporcionaram um ambiente de beleza e de
espiritualidade que, certamente, encheu a alma e elevou o espírito
de quantos tiveram o privilégio de assistirem a esta manifestação
de fé, de arte e de cultura, no Mosteiro de Arouca.
José Cerca
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