CATEQUESE DE AROUCA

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Este fim de semana, nas paróquias De Arouca, Santa Eulália, Rossas, vai decorrer a festa do Pai Nosso.

Domingo de Pentecostes

" Ide por todo o mundo e anunciai o evangelho"

Sabádo as 21H30.

Encontro vicarial de Adoração ao Santíssimo na Igreja paroquial de Arouca.

É uma palavra que vem do grego e significa "qüinquagésimo". É o 50° dia depois da Páscoa. É a solenidade da vinda do Espírito Santo. Junto com Natal e Páscoa, forma o tripé mais importante do Ano Litúrgico. Esse detalhe ajuda a compreender por que Pentecostes pertence ao Ciclo da Páscoa.

Qual é a cor litúrgica de Pentecostes e seu significado?

O vermelho domina essa solenidade, associado ao fogo, símbolo do amor. 0 Espírito Santo é chamado de "Espírito do amor".

Como surgiu a festa de Pentecostes?

Antes de ser uma festa dos cristãos, Pentecostes foi festa dos judeus, e sua origem se perde nas sombras do passado. Antes de se chamar assim, tinha outros nomes, e era uma festa agrícola. Em Êxodo 23,14-17 é chamada de festa da Colheita, a festa dos primeiros feixes de trigo colhidos. Em Êxodo 34,22 é chamada de festa das Semanas. Por que "festa das semanas"? A explicação é dada pelo Levítico (23,15-21): calculavam-se 7 semanas a partir do inicio da colheita do trigo. 7 semanas = 49 dias.

Com o tempo, ela perdeu sua ligação com a vida dos agricultores, recebeu o nome grego de Pentecostes e se tomou festa cívico-religiosa. No tempo de Jesus, celebrada 50 dias apos a Páscoa, ela recordava a dia em que no Monte Sinai, Deus entregou as tábuas da Lei a Moises. Os Atos dos Apóstolos fazem coincidir a vinda do Espírito Santo com a festa judaica de Pentecostes.

Qual a mensagem de Pentecostes?

A mensagem vem , sobretudo das leituras dessa solenidade, que são sempre as mesmas: Atos 2,1-11; 1 Coríntios 12,3b-7.12-13; João 20,19-23. Eis alguns temas que deveriam ser aprofundados. 1. O supremo dom do Pai e de Jesus a humanidade é o Espírito Santo. 2. Soprando sobre os discípulos, Jesus esta recriando a humanidade mediante o sopro do Espírito. 3. Recebendo o Espírito de Jesus, os cristãos recebem igualmente a mesma missão. 4. O Espírito é dado a todos. Ninguém fica sem ele, e ninguém o possui plenamente. 5. O Espírito leva a humanidade a formar uma só família, no amor, diferentemente de Babel-confusão, em que as pessoas não se entendem.

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O QUE É O BAPTISMO?

a) O Baptismo é um Sacramento, sinal visível de uma realidade invisível, mas real. No Baptismo, a água e as palavras do celebrante são sinal do amor de Deus e da salvação a que Ele nos chama.
b) O Baptismo torna-nos membros da Igreja e, por isso, passamos a fazer parte da comunidade dos discípulos de Jesus Cristo.
c) O Baptismo faz-nos filhos de Deus, por ele nascemos para uma vida nova e vivemos a alegria de ter Deus como Pai.
d) O Baptismo une-nos a Jesus Cristo, faz-nos seus irmãos, torna-nos participantes do Seu Mistério Pascal: morremos com Ele, somos sepultados com Ele e ressuscitamos com Ele. Com Ele passamos do pecado e da morte à vida nova.
e) O Baptismo dá-nos o Espírito Santo. O Espírito Santo é a luz que nos ilumina, a graça que nos renova, a força que nos impele a viver o Evangelho e a amar todas as pessoas.

OS PAIS

a) Os pais são os primeiros educadores dos seus filhos.
b) Os pais, ao pedirem o Baptismo para os seus filhos, comprometem-se perante a Igreja a educá-los na fé cristã.
c) Os pais da criança exercem funções verdadeiramente próprias na celebração do Baptismo:

- quando, publicamente, pedem que o filho seja baptizado;
- quando, depois do celebrante, assinalam o filho com o sinal da cruz, na fronte;
- quando declaram renunciar ao pecado e fazem a profissão de fé;
- quando levam o filho à fonte baptismal;
- quando lhe impõem a veste branca;
- quando seguram a vela acesa;
- quando recebem a bênção, especialmente destinada às mães e aos pais.

OS PADRINHOS

Missão dos Padrinhos
a) Juntamente com os pais, apresentam à Igreja a criança que vai ser baptizada. Durante a celebração do Baptismo estão presentes com os pais, manifestam a sua vontade de colaborar com eles e professam a sua fé.
b) Representando a comunidade cristã, colaboram com os pais para que a criança baptizada cresça na fé e a viva com profundidade, conheça Jesus Cristo e siga o caminho do Evangelho.

Escolha dos Padrinhos
a) Os pais têm de tomar a sério a escolha dos padrinhos para os seus filhos, para que os padrinhos não se convertam numa mera instituição social de puro legalismo e formalismo.
b) Para essa escolha, não devem deixar-se guiar unicamente por razões de parentesco, amizade ou prestígio social, mas sim por um desejo sincero de assegurar aos seus filhos uns padrinhos capazes de colaborar com eles na sua educação.
c) Cada criança tenha um só padrinho, ou uma só madrinha, ou então um padrinho e uma madrinha.

CONDIÇÕES PARA SER PADRINHO ou MADRINHA

* Possuir aptidão e desejo de desempenhar esta missão.
* Ter completado dezasseis anos de idade.
* Ser católico, tendo já celebrado os sacramentos de Iniciação Cristã (Baptismo, Confirmação e Eucaristia).
* Levar uma vida consentânea com a fé e não estar numa situação irregular perante as leis da Igreja (p. ex. situação de união de facto, casado civilmente, divorciado recasado…). [Cf. CDC, 874]
* Não seja o pai ou a mãe do baptizando.
* Não esteja impedido, pelo direito, de exercer esta missão.

Como organizar o processo?

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1. Quanto ao processo civil, será tratado directamente pelos nubentes na Conservatória do Registo Civil, devendo fazê-lo a partir dos seis meses anteriores à data do casamento (pedir um Certificado de Casamento Civil). Após a recepção do certificado, devem entregá-lo na Secretaria Paroquial (até dois meses antes da celebração do matrimónio).

2. O processo de matrimónio canónico deverá ser tratado na paróquia da residência da noiva. A morada oficial é a que consta nos bilhetes de identidade.

3. Se o matrimónio for celebrado na paróquia da residência do noivo, então, nesse caso, o processo de casamento deve ser tratado na paróquia do noivo.

4. Os bilhetes de identidade dos nubentes devem estar actualizados, prevendo que não venham a caducar até ao dia da celebração do matrimónio.

5. O processo de matrimónio deverá ser iniciado até três meses antes do dia previsto para a celebração do mesmo. Para isso, devem os nubentes deslocar-se à Secretaria Paroquial, no máximo, até três meses antes do dia previsto.

6. Os nubentes devem saber, com toda a certeza, a paróquia onde foram baptizados e, pelo menos, o ano ou a altura da vida em que tal aconteceu. Se foram baptizados noutro país, devem informar a Secretaria Paroquial, no máximo, até seis meses antes do Matrimónio.

7. Até cerca de um mês antes da celebração do matrimónio, serão contactados pelo secretário no sentido de ser agendado um encontro com o pároco para se proceder ao “Diálogo com os Nubentes”. Este será marcado de acordo com a disponibilidade do pároco e dos nubentes.

8. O custo da organização do processo canónico de matrimónio é assegurado pela paróquia durante o decorrer do mesmo, mas será saldado pelos nubentes antes da celebração do matrimónio. Devem informar-se sobre as custas do mesmo.

9. Os nubentes, cujo processo de matrimónio canónico seja tratado noutra paróquia que não a do lugar da celebração, têm a obrigação de entregarem na Secretaria Paroquial, no máximo até duas semanas antes da celebração do Matrimónio, o processo de casamento civil e o processo canónico de matrimónio organizado em outra paróquia. Caso tal não aconteça, o pároco não assumirá a celebração do matrimónio.

Direitos Paroquiais / Oblata

• O que é? É o contributo de cada família para a digna sustentação do pároco.

• Quanto devemos dar ao pároco? Por regra, a família deveria contribuir com um dia de trabalho do agregado familiar (marido e esposa)! A generosidade e as possibilidades de cada família podem variar estes valores.

• Porque devemos contribuir? Porque o pároco está ao nosso serviço, mas não é nosso criado. Porque deve estar livre de preocupações económicas. Porque não é um tarefeiro de missas, baptizados, casamentos, funerais e procissões, pois são serviços que ele presta gratuitamente.

• Quando devemos contribuir? Entre Outubro e Dezembro de cada ano. Nalgumas paróquias, a contribuição é entre Janeiro e Março de cada ano.

• E se não pudermos pagar? Devemos justificar-nos junto do pároco. Se a família em causa carecer realmente de apoio, será uma boa oportunidade para expor a situação e se providenciar à ajuda necessária e possível.

Note bem: este contributo anual para o pároco nada tem a ver com o do folar da Páscoa, ou porventura qualquer peditório para a Igreja. Deus ama quem dá com alegria.