quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Deixar o trabalho para seguir a Cristo...


Ter a liberdade de deixar o trabalho, para seguir e servir Cristo, na sua Igreja.

Não se trata de diminuir à apregoada e necessária produtividade, nem de fugir às obrigações morais da profissão. Mas simplesmente de descobrir, por exemplo, que o necessário descanso, me tornará mais capaz, do que trabalhar ainda uma ou duas horas extras.

De me convencer, de que uma boa pausa para a Oração, adianta mais do que toda a minha pressa em resolver tudo hoje e de qualquer maneira.

De acreditar que o tempo dado a Deus, me rende em primeiro lugar a meu favor. E de que o serviço à Igreja, não me rouba tempo algum, pois todo o tempo é de Deus e esse tempo é breve.

De que afinal devo trabalhar para viver, e não viver para trabalhar.
De que, no fundo, Deus olha para mim. E me vê pelo que sou, sem me medir pelo que faço.

Se lamentamos tanto os que não encontram emprego, que diríamos dos que só vêem o trabalho? Quantas vezes esta «obsessão» por trabalhar muito - quiçá para mais ganhar e mais gastar - não é um empecilho real, para mais estar com Deus e servir Cristo nos irmãos?

Felizes aqueles que trabalham, “não pelo alimento que desaparece, mas pelo alimento que perdura e dá a vida eterna” (Jo.6,27).

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Em comunhão com o Santo Padre, percorremos nós também a Via Sacra, para agarrar-nos ao madeiro da Cruz, ao longo do mar da vida, e sobretudo...