sexta-feira, 19 de março de 2021

 








Dia de São José


No dia 19 de março, festejou-se o dia do pai no dia consagrado pela igreja ao São José. Foi-lhe entregue um grande Tesouro para proteger e por isso cumpria com coragem e firmeza todas as ordens dadas por Deus.

Podemos, então, obter de São José não só o exemplo, mas a mesma segurança que ele ofereceu à Sagrada Família, para que ele seja um modelo para todos os pais. Confiemos as nossas vidas nas mãos daquele que o próprio Deus confiou a vida do Seu filho e peçamos também a graça de sermos, assim como São José, guardiões das coisas que Deus nos confia.
Rezemos a São José como nos propõe o Papa Francisco:
Salve, guardião do Redentor
e esposo da Virgem Maria!
A vós, Deus confiou o seu Filho;
em vós, Maria depositou a sua confiança;
convosco, Cristo tornou-Se homem.
Ó Bem-aventurado José, mostrai-vos pai também para nós
e guiai-nos no caminho da vida.
Alcançai-nos graça, misericórdia e coragem,
e defendei-nos de todo o mal. Amém
Feliz dia do Pai,

Grupo do 5º ano de catequese da paróquia de Arouca. Catequista Paula




































quinta-feira, 11 de março de 2021



4 º domingo da quaresma – O Perdão

Mais um domingo, neste caminho até a Páscoa. És capaz de notar na missa algo de diferente. Já repararam de que cor é o paramento do celebrante. O cor de rosa é usada somente duas vezes em todo o ano litúrgico, associa-se tradicionalmente a um sentido de alegria em um período de penitência. Em ambos os domingos (“Gaudete” no Advento e “Lætare  na Quaresma), o padre usa rosa para nos recordar que a temporada de preparação está chegando ao fim e a grande festa está próxima. Então, quando vemos a cor rosa na missa, somos convidados a alegrar-nos: a estação da penitência está acabando e se aproxima a celebração do Nascimento ou da Ressurreição de Cristo, segundo cada época litúrgica. Assim sendo, durante a próxima semana, iremos tentar perceber o que significa perdoar e sentir alegria em sentirmos perdoados e saber perdoar. Sabe tão bem!


O perdão é algo ensinado por Deus.

Na oração que Jesus nos ensinou, o Pai Nosso, encontramos claramente a referência ao perdão mútuo como meio de encontrarmos a paz. Às vezes é realmente difícil perdoar, mas isso só torna ainda mais nobre o ato.

Podemos refletir no dom do perdão, como o dom maior do amor. Pode perspetivar-se aqui o perdão como tesouro a descobrir, também na vida familiar, em resposta ao pecado que nos divide e separa da comunhão com Deus e com os irmãos. Esta é uma boa ocasião para refletir em família sobre o amor que tudo perdoa e pô-lo em prática.

Perdoar é o ato de desatar os nós das cordas que me acorrentam, perdoando eu liberto-me a mim mesmo.

Recordamos as palavras do papa Francisco

 “ O primeiro a pedir desculpas, é o mais valente.

O primeiro a perdoar, é o mais forte.

O primeiro a esquecer é o mais Feliz”

Damos-te graças ao Deus, pelo teu filho Jesus e pelo seu amor por nós. Porque descobrimos na cruz de Cristo, que tu és um Pai de misericórdia que deseja entrelaçar o teu amor ao nosso amor, tal como um abraço forte que tanto necessitamos receber e entregar ao próximo, neste tempo de confinamento.





Em família, podemos:

 

§  Realizar a Liturgia Familiar proposta e/ou adaptada.

§  Tecer uma corda ou laços com os nomes dos membros da família e colocar no cantinho da oração.

§  Desenhar as mãos unidas de todos os membros da família e colocar no cantinho da oração.

§  Fazer um exame de consciência familiar.

§  Fazer um exercício de correção fraterna.

§  Fazer memória, contando momentos e gestos de perdão e de reconciliação vividos em família.

§  Celebrar o Dia do Pai, a 19 de março.







§  Oferecer uma pagela pintada à mão com a imagem e a oração a São José.


Oração de São José do Papa Francisco:


Ó glorioso São José, a quem foi dado o poder de

tornar possível as coisas humanamente

impossíveis, vinde em nosso auxílio nas

dificuldades em que nos achamos.

Tomai sob vossa proteção a causa importante que vos

confiamos, para que tenha uma solução favorável.

Ó Pai muito amado, em vós depositamos toda a

nossa confiança. Que ninguém possa jamais dizer

que vos invocamos em vão. Já que tudo podeis

junto a Jesus e Maria, mostrai-nos que vossa

bondade é igual ao vosso poder.

São José, a quem Deus confiou o cuidado da mais

santa família que jamais houve, sede, nós vos

pedimos, o pai e protetor da nossa, e impetrai-nos

a graça de vivermos e morrermos no amor de

Jesus e Maria.

São José, rogai por nós que recorremos a vós.







 

sexta-feira, 5 de março de 2021

 



3.º Domingo: A Educação

Já vamos no terceiro domingo da Quaresma. A nossa caminhada já vai quase ao meio. O tema da próxima semana é a educação. Neste tempo de pandemia, refere-se muitas vezes que as nossas crianças e adolescentes estão  prejudicados, pelo facto de as aulas serem on-line através das plataformas digitais. Não estão com os amigos e é mais difícil de cumprir as regras. Pois Deus também entregou umas regras a Moisés, para ensinar os homens a respeitar-se mutuamente, e mais uma vez comprometer-se com a aliança estabelecida com Noé.

Na 1.ª leitura do 3.º Domingo da Quaresma, temos o Código da Aliança, que se exprime nas Dez Palavras, cujas regras protegem a fidelidade à mesma Aliança. O Salmo Responsorial recorda-nos que “os preceitos do Senhor valem mais do que o ouro mais fino(Sl 18/19). A família, no meio desta cultura relativista, pode deixar-se guiar pelos mandamentos, como verdadeira bússola e tábua de salvação, que ensinam a viver e a crescer na liberdade do amor. Aqui podemos dizer que a lei do amor é “um tesouro que vale mais do que o ouro”. A partir dos dez Mandamentos, do dom da Lei, e dentro da pedagogia divina, poderíamos refletir esta semana sobre a necessária formação ética dos filhos e a urgente Aliança educativa ou pacto educativo entre famílias, escolas, sociedade, de que tantas vezes nos fala o Papa (cf. Papa Francisco, Audiência, 20.5.2015; AL 84; 263-267).

 Pode acentuar-se aqui o tesouro da educação e a necessidade de reconstruir um verdadeiro pacto educativo global, de modo que o direito à educação seja respeitado em toda a parte.




 

Em família, esta é uma ocasião oportuna para:

 

§  Realizar a Liturgia Familiar proposta e/ou adaptada.

§  Colocar no cantinho da oração algum objeto escolar, algum diploma, o calendário escolar…

§  Recordar, homenagear e agradecer aos nossos educadores (pais, avós, educadores de infância, professores, catequistas, padrinhos, pároco e todos os que têm influência na formação humana e cristã).

§  Enviar mensagem de agradecimento aos educadores (pais, avós, educadores de infância, professores, catequistas, padrinhos, pároco e todos os que têm influência na formação humana e cristã).

§  Participar na iniciativa 24 horas para o Senhor que ocorre na sexta-feira e no sábado anteriores ao IV Domingo da Quaresma, de acordo com a proposta paroquial. 



sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

 







Olá, então como está a decorrer o vosso cantinho de oração. Como pode ver na ultima publicação deste blog, também a nossa paróquia de Arouca tem o seu cantinho construindo na igreja paroquial. 

O tema da semana para o 2 tesouro da nossa arca é as nossas raízes. Tal como vimos na semana passada, é necessário cuidar do nosso planeta, afim de honrar o compromisso da Aliança que Deus fez com a humanidade. Uma árvore, precisa das suas raízes como suporte de fixação ao solo e para alimentar-se. Nós também temos diversas raízes que permite-nos estar firmes e saudáveis:

- A raiz da família da qual recebemos alimento, amor, proteção pelos nossos pais, avós e outros membros que contribuam para a nossa felicidade. Se existe algo ou alguém em que podemos depositar toda nossa confiança, é na nossa família. Ela nos mostra o que é certo, indica os melhores caminhos, e nos proporciona um amor verdadeiro e incondicional. Uma família em harmonia, que se ama mutuamente, permanece unida por uma vida toda. E é também fonte de exemplo para todas as gerações, inspirando a formação de novas famílias.

- A raiz da educação pela qual aprendemos a preparar para a vida.

- A raiz da comunidade de Fé na qual estamos inseridos, a nossa paróquia, o nosso grupo de catequese onde aprendemos valores morais, o encontro com Deus pela transmissão da Fé de geração em geração.

Assim sendo, o 2.º Domingo da Quaresma apresenta-nos, na 1.ª leitura, a cena do sacrifício de Isaac que, na verdade, é o sacrifício do nosso patriarca Abraão, nosso pai na fé. A promessa da descendência a Abraão, no qual são abençoadas todas as nações da Terra, permite-nos lançar um olhar sobre os nossos ascendentes, sobre os nossos maiores, sobre as nossas raízes familiares e mesmo sobre os que nos precederam na fé e no-la transmitiram. Sugerimos a evocação dos avós, bisavós, como verdadeiro tesouro da família. É oportuno reforçar a ideia da urgência de uma verdadeira Aliança entre gerações… um sonho do Papa Francisco (cf. Papa Francisco, Audiência, 11.3.2015; AL 191-193; Christus vivit, 187-201). Recorde-se que um dos percursos propostos pelo Ano Família Amoris laetitia é desenvolver uma pastoral dos idosos (cf. AL 191-193) que vise superar a cultura do descarte e a indiferença e promover propostas transversais em relação às diferentes idades da vida, tornando também os idosos protagonistas da pastoral comunitária. É proposta, por exemplo, a celebração de uma Jornada para os avós e os idosos.



Em família, encontraremos formas de valorizar as nossas raízes, por exemplo:

 Realizar a Liturgia Familiar proposta e/ou adaptada.

 Construir e colocar no cantinho da oração a nossa árvore genealógica.

 Rebuscar fotos antigas e colocá-las no cantinho da oração.

 Homenagear ou prendar os nossos avós… ou outros idosos.

 Rezar pelos que já partiram.






quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021


TODOS JUNTOS NA ARCA DA ALIANÇA!

Os tesouros da Arca: A semente representa o futuro da Nossa casa Comum.

A 1.ª leitura do 1.º Domingo da Quaresma, deste Ano B, oferece-nos a narrativa da Aliança com Noé, associada à construção da arca. Para ficar de fora do modelo de vida violento e irresponsável dos seus contemporâneos, Noé teve de fechar-se dentro da arca, dentro de uma condição de isolamento espacial, social e existencial, e inventar, com a pequena comunidade biológica (seres humanos e animais) que lhe é confiada, um novo modelo de convivência. Ele guarda a família e a criação, numa experiência de reclusão dentro da arca, durante 40 dias e 40 noites, os dias necessários para fazer com que «o ser humano mudasse». Noé, como muitos de nós, neste momento da pandemia, opta por submeter-se à paragem domiciliária para se salvar a si próprio e salvar o futuro da vida sobre a Terra. Podemos ver aqui um convite a viver todo este sofrimento do confinamento como uma oportunidade de mudança, para reforçar os laços da Aliança e não como uma experiência negativa e destrutiva. 

Esta arca, desde a Aliança com Noé à Aliança no Sinai, reporta-nos sobretudo à arca da Aliança, em que estavam conservadas as duas Tábuas da Lei de Moisés (que a 1.ª leitura do 3.º Domingo nos recordará), que manifestavam a vontade de Deus de conservar a Aliança com o seu povo. A arca representa esse Deus amigo, que dirige o seu povo nas lutas e está com ele em todos os momentos. Poderia falar-se de uma representação imanente de Deus, no meio do seu povo. A arca, cuja finalidade parece ser só a de conservar o documento (as Tábuas da Lei), converter-se-á numa espécie de lugar da presença do Senhor, que, por isso, vela também pela conservação da Aliança com o seu povo.

 Mas a arca é também o lugar de guarda dos nossos tesouros mais preciosos. E, por isso, pode servir de inspiração à descoberta da família como verdadeiro património da humanidade, com todos os tesouros que ela encerra, em todo o arco da vida e na arca da própria vida em Aliança com Deus. 



 

sábado, 20 de fevereiro de 2021

Todos Juntos na Arca da Aliança: 1º domingo da Quaresma




1º domingo da Quaresma


Bom dia,

Antes de iniciar a nossa caminhada, eis um pequeno vídeo para explicar o que é a  Quaresma.





Já construíram  o vosso cantinho de oração. Poderás partilhar o teu pequeno espaço de oração através do facebook da paróquia de Arouca

https://www.facebook.com/paroquia.arouca.9


A nossa proposta para os mais pequeninos  é de semear uma semente num vaso, neste 1º semana:




segue o link onde encontrará o esquema de oração para esta semana:


 https://drive.google.com/file/d/1SOX7iHcZ2epBKpRlPrVlg8Snm5WCjChU/view?usp=sharing

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

 




Olá! Estamos prontos para iniciar esta caminhada da Quaresma. Eis os desafios para a 1º semana. Entretanto, poderão partilhar o vosso pequeno espaço de oração através do link: https://www.facebook.com/paroquia.arouca.9. Já construíram a vossa arca? Vamos ver o primeiro pergaminho e descobrir quais são as pistas para o primeiro tesouro.

1.º Domingo / 1º tesouro: A nossa Casa

 

Neste 1.º Domingo da Quaresma, a cena bíblica da Aliança com Noé mostra-nos como tudo está interligado, o cuidado da Terra e o cuidado dos irmãos (cf. LS 70).

 

O número 40, o mesmo dos dias do dilúvio, é o algarismo bíblico da penitência e da conversão, da prova e da suspensão da normalidade, com vista a um novo início. Assim é na Quaresma. O pico europeu da primeira onda da pandemia coincidiu com o período litúrgico da Quaresma. Vamos atravessar a Quaresma de 2021 em clima de confinamento ou, pelo menos, de grandes restrições por causa da pandemia. Nesta coincidência, a Aliança com Noé, que põe a salvo a sua família, dentro da sua arca, sugere-nos a ideia de que também nós devemos cuidar da nossa Casa, da nossa casa familiar como abrigo, como refúgio, como lugar de salvação, para a preservação do mundo. O apelo “fique em casa” do tempo de confinamento pode ser vivido como experiência de preservação da nossa vida e da vida dos irmãos. É também, a partir da vida em nossa casa, que podemos aprender a cuidar da Casa comum, que é o nosso mundo.

 

Na família, cultivam-se os primeiros hábitos de amor e cuidado da vida, como, por exemplo, o uso correto das coisas, a ordem e a limpeza, o respeito pelo ecossistema local e a proteção de todas as criaturas. A família é o lugar da formação integral, onde se desenvolvem os distintos aspetos, intimamente relacionados entre si, do amadurecimento pessoal” (LS 213).

 

Como cuidar da Casa comum, a partir da nossa Casa familiar, promovendo uma aliança entre a humanidade e o ambiente (cf. LS 209-215)?




 

O Papa recorda-o na Encíclica Laudato Si’, de forma muito concreta: “evitar o uso de plástico e papel, reduzir o consumo de água, diferenciar o lixo, cozinhar apenas aquilo que razoavelmente se poderá comer, tratar com desvelo os outros seres vivos, plantar árvores, apagar as luzes desnecessárias… Tudo isto faz parte duma criatividade generosa e dignificante, que põe a descoberto o melhor do ser humano(LS 211).

 

Em casa e em família podemos realizar gestos significativos do cuidado da nossa casa familiar, da nossa Casa comum, tais como:

 

§  Realizar a Liturgia Familiar proposta e/ou adaptada. 🙏

§  Colocar no cantinho da oração um globo terrestre ou um vaso com uma semente, deixando-a germinar na Páscoa.🌻

§  Elaborar um plano de privação (de jejum e abstinência), de modo a desenvolver hábitos de maior sobriedade e simplicidade, no consumo de comida, gás, luz, etc.🍎

§  Plantar uma árvore, cuidar das plantas.







 DIOCESE DO PORTO | CAMINHADA DA QUARESMA À PÁSCOA DE 2021

TODOS FAMÍLIA, TODOS IRMÃOS:

TODOS JUNTOS NA ARCA DA ALIANÇA

 

A Diocese do Porto deseja percorrer, em família e com as famílias, este caminho para a Páscoa de 2021. Com as restrições da pandemia, é sobretudo na casa de cada família, que o queremos fazer. Se o fizermos todos juntos, sentiremos como cada comunidade cristã, apesar da dispersão, não deixará de viver e de crescer como uma verdadeira família de famílias. Convidam-se, pois, cada família a tornar-se verdadeira e pequenina igreja doméstica, lugar onde pais e filhos, netos e avós, crianças e jovens, adultos e idosos, todos juntos, se sentem todos importantes, todos a cuidar de todos, todos unidos em oração, por uma Aliança de amor divino, que nos abarca e abraça a todos. Quem nos une nesta nova Aliança é o próprio Jesus, que foi até ao Sangue, dando a Vida, para que permaneçamos sempre unidos a Ele e n’Ele.

 

O que é sugerido às famílias, na prática, para esta caminhada? Digamo-lo resumidamente:

 

1. Criemos em casa um cantinho de oração. Em cada domingo (ou outro dia da semana) ser-nos-á proposto um tempo de oração, para uma Liturgia Familiar com a bênção da mesa. No site da diocese serão disponibilizados guiões breves. Contaremos até com alguns vídeos, que nos podem orientar e estimular.

2. Coloquemos lá, no cantinho de oração, e para começar, além da Cruz, uma arca: lembra a arca da Aliança, que podemos construir aproveitando materiais variados (caixas de vinho, caixas de sapatos, guarda-joias etc).  No site da diocese encontraremos algumas imagens elucidativas que nos podem inspirar.

3. Nesta caminhada, recordemos, a partir da Liturgia da Palavra, as grandes etapas desta Aliança, desde as origens da história da salvação até Jesus Cristo. É Ele que sela a nova Aliança, gravada no coração, ao ponto de Jesus dar o Seu Corpo e Sangue, para que nada nos separasse do Seu amor por nós. Na Eucaristia, vivemos e participamos na graça desta nova Aliança.

4. Dentro da arca, coloquemos nove rolinhos de papel, onde está inscrito o tesouro de cada Domingo da Quaresma ou de cada um dos dias do Tríduo Pascal. Em cada Domingo (ou outro dia da semana), deverá retirar-se da arca o respetivo papiro, onde estão inscritos os tesouros, que importa descobrir e valorizar, conforme se pode ver no guião completo.

5. Em cada Domingo (ou outro dia da semana), em família escolhamos um objeto associado ao tesouro da semana e colocá-lo-emos junto da arca, no cantinho da oração. O guião completo oferece algumas sugestões.

6. Além da oração e de algum gesto simbólico, em cada semana assumamos atitudes que nos ajudem a viver todos juntos em Aliança. Os párocos e outros agentes pastorais irão propondo, semana a semana, atitudes concretas. O guião completo dá algumas sugestões, apenas como estímulo e exemplo. 

8. Desde o primeiro domingo, elaboremos um plano de privação (de jejum e abstinência), cuja poupança reverta para alguma obra boa (social, cultural ou espiritual) ou para o contributo penitencial proposto pela Diocese.

7. Em família, participemos presencialmente na Eucaristia Dominical. Enquanto tal não for possível (por estarem canceladas as celebrações com participação presencial do povo) podemos e devemos santificar sempre o Domingo, com algum momento de oração, de celebração da liturgia familiar, de realização de obras de caridade. Podemos também acompanhar a transmissão da celebração da Eucaristia, pela TV ou pelas redes sociais. Também pelas redes sociais da nossa Diocese, das suas paróquias, dos seus jornais e instituições, iremos partilhando materiais e registos das iniciativas a realizar e já vividas.

O mais importante é caminharmos juntos, em direção à Páscoa, para que a nossa Aliança com Deus se renove, a partir de um coração novo, de uma vida nova, de famílias novas, esperança de um mundo renovado.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

 
Solenidade de Apresentação do Senhor ao Templo (festa da Nª Srª das Candeias
A Festa é comemorada no dia 2 de fevereiro com a celebração da eucaristia (este ano é na proxima segunda feira as 08H25 com a benção das velas )
A invocação de Nossa Senhora das Candeias ou Nossa Senhora da Purificação, Candelária ou Luz, remonta aos primórdios do cristianismo. Segundo o preceito da lei mosaica, todo filho varão deveria ser apresentado no Templo quarenta dias após seu nascimento. A mãe, considerada impura após o parto, deveria ser purificada em uma cerimônia especial. Nossa Senhora, submetendo-se a esta determinação, apresentou-se com o Menino Jesus no recinto sagrado dos judeus.
Esta festividade dos luzeiros foi denominada “das candeias”, porque comemorava-se o trajeto de Maria ao templo, com uma procissão, na qual acompanhantes levavam na mão velas acesas.
A procissão dos luzeiros provém de um antigo costume romano, pelo qual o povo recordava a angústia da deusa Ceres, quando sua filha Prosérpina foi raptada por Plutão, deus dos infernos, para tomá-la como companheira do Império dos Mortos. Esta tradição estava tão arragaida, que continuou mesmo entre os convertidos ao cristianismo. Os primeiros padres da Igreja tentaram eliminá-la, mas não conseguiram. Como aquela festa sempre caia no dia 2 de fevereiro, data em que os cristãos celebravam a Purificação de Maria, o papa Gelásio (492-496) resolveu instituir um solene cortejo noturno, em homenagem à Maria Santíssima, convidando o povo a comparecer com círios e velas acesas e cantar hinos em louvor de Nossa Senhora.
Esta celebração propagou-se por toda a Igreja Romana e, em 542, Justiniano I instituiu-a no Império do Oriente, após ter cessado uma peste. Na liturgia atual a solenidade denomina-se “Apresentação do Senhor”, mantendo-se antes da missa a tradicional bênção de velas com procissão.
 
 

Em comunhão com o Santo Padre, percorremos nós também a Via Sacra, para agarrar-nos ao madeiro da Cruz, ao longo do mar da vida, e sobretudo...