Dia de São José
No dia 19 de março, festejou-se o dia do pai no dia consagrado pela igreja ao São José. Foi-lhe entregue um grande Tesouro para proteger e por isso cumpria com coragem e firmeza todas as ordens dadas por Deus.
Dia de São José
No dia 19 de março, festejou-se o dia do pai no dia consagrado pela igreja ao São José. Foi-lhe entregue um grande Tesouro para proteger e por isso cumpria com coragem e firmeza todas as ordens dadas por Deus.
4 º domingo da quaresma –
O Perdão
Mais um domingo, neste caminho até a Páscoa. És capaz de notar na missa algo de diferente. Já repararam de que cor é o paramento do celebrante. O cor de rosa é usada somente duas vezes em todo o ano litúrgico, associa-se tradicionalmente a um sentido de alegria em um período de penitência. Em ambos os domingos (“Gaudete” no Advento e “Lætare na Quaresma), o padre usa rosa para nos recordar que a temporada de preparação está chegando ao fim e a grande festa está próxima. Então, quando vemos a cor rosa na missa, somos convidados a alegrar-nos: a estação da penitência está acabando e se aproxima a celebração do Nascimento ou da Ressurreição de Cristo, segundo cada época litúrgica. Assim sendo, durante a próxima semana, iremos tentar perceber o que significa perdoar e sentir alegria em sentirmos perdoados e saber perdoar. Sabe tão bem!
O perdão é algo ensinado por Deus.
Na
oração que Jesus nos ensinou, o Pai Nosso, encontramos claramente a
referência ao perdão mútuo como meio de encontrarmos a paz. Às vezes é
realmente difícil perdoar, mas isso só torna ainda mais nobre o ato.
Podemos
refletir no dom do perdão, como o dom maior do amor. Pode perspetivar-se aqui
o perdão como tesouro a descobrir, também na vida familiar, em resposta ao
pecado que nos divide e separa da comunhão com Deus e com os irmãos. Esta é uma
boa ocasião para refletir em família sobre o amor que tudo perdoa e pô-lo em prática.
Perdoar é o
ato de desatar os nós das cordas que me acorrentam, perdoando eu liberto-me a
mim mesmo.
Recordamos as palavras do papa Francisco
“ O primeiro a pedir
desculpas, é o mais valente.
O
primeiro a perdoar, é o mais forte.
O
primeiro a esquecer é o mais Feliz”
Damos-te graças ao Deus, pelo teu filho Jesus e pelo seu amor por
nós. Porque descobrimos na cruz de Cristo, que tu és um Pai de misericórdia que
deseja entrelaçar o teu amor ao nosso amor, tal como um abraço forte que tanto
necessitamos receber e entregar ao próximo, neste tempo de confinamento.
Em
família, podemos:
§ Realizar a Liturgia
Familiar proposta e/ou adaptada.
§ Tecer uma corda ou laços
com os nomes dos membros da família e colocar no cantinho da oração.
§ Desenhar as mãos unidas
de todos os membros da família e colocar no cantinho da oração.
§ Fazer um exame de
consciência familiar.
§ Fazer um exercício de
correção fraterna.
§ Fazer memória, contando
momentos e gestos de perdão e de reconciliação vividos em família.
§ Celebrar o Dia do Pai, a
19 de março.
§ Oferecer uma pagela pintada
à mão com a imagem e a oração a São José.
Oração de São José do Papa Francisco:
Ó glorioso São José, a quem foi dado o poder de
tornar possível as coisas humanamente
impossíveis, vinde em nosso auxílio nas
dificuldades em que nos achamos.
Tomai sob vossa proteção a causa importante que vos
confiamos, para que tenha uma solução favorável.
Ó Pai muito amado, em vós depositamos toda a
nossa confiança. Que ninguém possa jamais dizer
que vos invocamos em vão. Já que tudo podeis
junto a Jesus e Maria, mostrai-nos que vossa
bondade é igual ao vosso poder.
São José, a quem Deus confiou o cuidado da mais
santa família que jamais houve, sede, nós vos
pedimos, o pai e protetor da nossa, e impetrai-nos
a graça de vivermos e morrermos no amor de
Jesus e Maria.
São José, rogai por nós que recorremos a vós.
3.º Domingo: A Educação
Já vamos no terceiro domingo da Quaresma. A nossa caminhada já vai quase ao meio. O tema da próxima semana é a educação. Neste tempo de pandemia, refere-se muitas vezes que as nossas crianças e adolescentes estão prejudicados, pelo facto de as aulas serem on-line através das plataformas digitais. Não estão com os amigos e é mais difícil de cumprir as regras. Pois Deus também entregou umas regras a Moisés, para ensinar os homens a respeitar-se mutuamente, e mais uma vez comprometer-se com a aliança estabelecida com Noé.
Na 1.ª leitura do 3.º Domingo da Quaresma, temos o Código da Aliança, que se exprime nas Dez Palavras, cujas regras protegem a fidelidade à mesma Aliança. O Salmo Responsorial recorda-nos que “os preceitos do Senhor valem mais do que o ouro mais fino” (Sl 18/19). A família, no meio desta cultura relativista, pode deixar-se guiar pelos mandamentos, como verdadeira bússola e tábua de salvação, que ensinam a viver e a crescer na liberdade do amor. Aqui podemos dizer que a lei do amor é “um tesouro que vale mais do que o ouro”. A partir dos dez Mandamentos, do dom da Lei, e dentro da pedagogia divina, poderíamos refletir esta semana sobre a necessária formação ética dos filhos e a urgente Aliança educativa ou pacto educativo entre famílias, escolas, sociedade, de que tantas vezes nos fala o Papa (cf. Papa Francisco, Audiência, 20.5.2015; AL 84; 263-267).
Pode acentuar-se aqui o tesouro da educação e a necessidade de reconstruir um verdadeiro pacto educativo global, de modo que o direito à educação seja respeitado em toda a parte.
Em família, esta é uma ocasião oportuna para:
§ Realizar a Liturgia
Familiar proposta e/ou adaptada.
§ Colocar no cantinho da oração algum objeto escolar, algum diploma,
o calendário escolar…
§ Recordar, homenagear e agradecer aos nossos educadores (pais, avós, educadores
de infância, professores, catequistas, padrinhos, pároco e todos os que têm
influência na formação humana e cristã).
§ Enviar mensagem de
agradecimento aos educadores (pais, avós, educadores de infância, professores,
catequistas, padrinhos, pároco e todos os que têm influência na formação humana
e cristã).
§ Participar na iniciativa 24 horas para o Senhor que ocorre na
sexta-feira e no sábado anteriores ao IV Domingo da Quaresma, de acordo com a
proposta paroquial.
Assim sendo, o 2.º Domingo da Quaresma apresenta-nos, na 1.ª leitura, a cena do sacrifício de Isaac que, na verdade, é o sacrifício do nosso patriarca Abraão, nosso pai na fé. A promessa da descendência a Abraão, no qual são abençoadas todas as nações da Terra, permite-nos lançar um olhar sobre os nossos ascendentes, sobre os nossos maiores, sobre as nossas raízes familiares e mesmo sobre os que nos precederam na fé e no-la transmitiram. Sugerimos a evocação dos avós, bisavós, como verdadeiro tesouro da família. É oportuno reforçar a ideia da urgência de uma verdadeira Aliança entre gerações… um sonho do Papa Francisco (cf. Papa Francisco, Audiência, 11.3.2015; AL 191-193; Christus vivit, 187-201). Recorde-se que um dos percursos propostos pelo Ano Família Amoris laetitia é desenvolver uma pastoral dos idosos (cf. AL 191-193) que vise superar a cultura do descarte e a indiferença e promover propostas transversais em relação às diferentes idades da vida, tornando também os idosos protagonistas da pastoral comunitária. É proposta, por exemplo, a celebração de uma Jornada para os avós e os idosos.
Em família, encontraremos formas de valorizar as nossas raízes, por exemplo:
Realizar a Liturgia Familiar proposta e/ou adaptada.
Construir e colocar no cantinho da oração a nossa árvore genealógica.
Rebuscar fotos antigas e colocá-las no cantinho da oração.
Homenagear ou prendar os nossos avós… ou outros idosos.
Rezar pelos que já partiram.
Os tesouros da Arca: A semente representa o futuro da Nossa casa Comum.
A 1.ª leitura do 1.º Domingo da Quaresma, deste Ano B, oferece-nos a narrativa da Aliança com Noé, associada à construção da arca. Para ficar de fora do modelo de vida violento e irresponsável dos seus contemporâneos, Noé teve de fechar-se dentro da arca, dentro de uma condição de isolamento espacial, social e existencial, e inventar, com a pequena comunidade biológica (seres humanos e animais) que lhe é confiada, um novo modelo de convivência. Ele guarda a família e a criação, numa experiência de reclusão dentro da arca, durante 40 dias e 40 noites, os dias necessários para fazer com que «o ser humano mudasse». Noé, como muitos de nós, neste momento da pandemia, opta por submeter-se à paragem domiciliária para se salvar a si próprio e salvar o futuro da vida sobre a Terra. Podemos ver aqui um convite a viver todo este sofrimento do confinamento como uma oportunidade de mudança, para reforçar os laços da Aliança e não como uma experiência negativa e destrutiva.
Esta
arca, desde a Aliança com Noé à Aliança no Sinai, reporta-nos sobretudo à arca da
Aliança, em que estavam conservadas as duas Tábuas da Lei de Moisés (que a 1.ª
leitura do 3.º Domingo nos recordará), que manifestavam a vontade de Deus de
conservar a Aliança com o seu povo. A arca representa esse Deus amigo, que
dirige o seu povo nas lutas e está com ele em todos os momentos. Poderia
falar-se de uma representação imanente de Deus, no meio do seu povo. A arca,
cuja finalidade parece ser só a de conservar o documento (as Tábuas da Lei),
converter-se-á numa espécie de lugar da presença do Senhor, que, por isso, vela
também pela conservação da Aliança com o seu povo.
Mas a arca é também o lugar de guarda dos nossos tesouros mais preciosos. E, por isso, pode servir de inspiração à descoberta da família como verdadeiro património da humanidade, com todos os tesouros que ela encerra, em todo o arco da vida e na arca da própria vida em Aliança com Deus.
Já construíram o vosso cantinho de oração. Poderás partilhar o teu pequeno espaço de oração através do facebook da paróquia de Arouca
https://www.facebook.com/paroquia.arouca.9
A nossa proposta para os mais pequeninos é de semear uma semente num vaso, neste 1º semana:
https://drive.google.com/file/d/1SOX7iHcZ2epBKpRlPrVlg8Snm5WCjChU/view?usp=sharing
Olá! Estamos prontos para iniciar esta caminhada da Quaresma. Eis os desafios para a 1º semana. Entretanto, poderão partilhar o vosso pequeno espaço de oração através do link: https://www.facebook.com/paroquia.arouca.9. Já construíram a vossa arca? Vamos ver o primeiro pergaminho e descobrir quais são as pistas para o primeiro tesouro.
1.º Domingo / 1º tesouro: A nossa Casa
Neste
1.º Domingo da Quaresma, a cena bíblica da Aliança com Noé mostra-nos como tudo
está interligado, o cuidado da Terra e o cuidado dos irmãos (cf. LS 70).
O número 40, o mesmo dos dias do dilúvio, é o
algarismo bíblico da penitência e da conversão, da prova e da suspensão da
normalidade, com vista a um novo início. Assim é na Quaresma. O pico europeu da
primeira onda da pandemia coincidiu com o período litúrgico da Quaresma. Vamos
atravessar a Quaresma de 2021 em clima de confinamento ou, pelo menos, de
grandes restrições por causa da pandemia. Nesta coincidência, a Aliança com Noé, que põe a salvo a sua família, dentro da sua
arca, sugere-nos a ideia de que também nós devemos cuidar da nossa Casa, da
nossa casa familiar como abrigo, como refúgio, como lugar de salvação, para a
preservação do mundo. O apelo “fique em casa” do tempo de confinamento
pode ser vivido como experiência de preservação da nossa vida e da vida dos
irmãos. É também, a partir da vida em nossa casa, que podemos aprender a cuidar
da Casa comum, que é o nosso mundo.
“Na
família, cultivam-se os primeiros hábitos de amor e cuidado da vida, como, por
exemplo, o uso correto das coisas, a ordem e a limpeza, o respeito pelo
ecossistema local e a proteção de todas as criaturas. A família é o lugar da
formação integral, onde se desenvolvem os distintos aspetos, intimamente
relacionados entre si, do amadurecimento pessoal” (LS 213).
Como
cuidar da Casa comum, a partir da nossa Casa familiar, promovendo uma aliança
entre a humanidade e o ambiente (cf. LS 209-215)?
O
Papa recorda-o na Encíclica Laudato Si’, de forma muito concreta:
“evitar o uso de plástico e papel, reduzir o consumo de água, diferenciar o
lixo, cozinhar apenas aquilo que razoavelmente se poderá comer, tratar com
desvelo os outros seres vivos, plantar árvores, apagar as luzes desnecessárias…
Tudo isto faz parte duma criatividade generosa e dignificante, que põe a
descoberto o melhor do ser humano” (LS 211).
Em
casa e em família podemos realizar gestos significativos do cuidado da nossa
casa familiar, da nossa Casa comum, tais como:
§ Realizar a Liturgia
Familiar proposta e/ou adaptada. 🙏
§ Colocar no cantinho da oração um globo terrestre ou um vaso com
uma semente, deixando-a germinar na Páscoa.🌻
§ Elaborar um plano de privação (de jejum e abstinência), de modo a
desenvolver hábitos de maior sobriedade e simplicidade, no consumo de comida,
gás, luz, etc.🍎
§ Plantar uma árvore, cuidar das plantas.
DIOCESE DO PORTO | CAMINHADA DA QUARESMA À PÁSCOA DE 2021
TODOS FAMÍLIA, TODOS IRMÃOS:
TODOS JUNTOS NA ARCA DA ALIANÇA
A Diocese do Porto deseja percorrer, em família e com as famílias, este caminho para a Páscoa de 2021. Com as restrições da pandemia, é sobretudo na casa de cada família, que o queremos fazer. Se o fizermos todos juntos, sentiremos como cada comunidade cristã, apesar da dispersão, não deixará de viver e de crescer como uma verdadeira família de famílias. Convidam-se, pois, cada família a tornar-se verdadeira e pequenina igreja doméstica, lugar onde pais e filhos, netos e avós, crianças e jovens, adultos e idosos, todos juntos, se sentem todos importantes, todos a cuidar de todos, todos unidos em oração, por uma Aliança de amor divino, que nos abarca e abraça a todos. Quem nos une nesta nova Aliança é o próprio Jesus, que foi até ao Sangue, dando a Vida, para que permaneçamos sempre unidos a Ele e n’Ele.
O que é sugerido às famílias, na prática, para esta caminhada? Digamo-lo resumidamente:
1. Criemos em casa um cantinho de oração. Em cada domingo (ou outro dia da semana) ser-nos-á proposto um tempo de oração, para uma Liturgia Familiar com a bênção da mesa. No site da diocese serão disponibilizados guiões breves. Contaremos até com alguns vídeos, que nos podem orientar e estimular.
2. Coloquemos lá, no cantinho de oração, e para começar, além da Cruz, uma arca: lembra a arca da Aliança, que podemos construir aproveitando materiais variados (caixas de vinho, caixas de sapatos, guarda-joias etc). No site da diocese encontraremos algumas imagens elucidativas que nos podem inspirar.
3. Nesta caminhada, recordemos, a partir da Liturgia da Palavra, as grandes etapas desta Aliança, desde as origens da história da salvação até Jesus Cristo. É Ele que sela a nova Aliança, gravada no coração, ao ponto de Jesus dar o Seu Corpo e Sangue, para que nada nos separasse do Seu amor por nós. Na Eucaristia, vivemos e participamos na graça desta nova Aliança.
4. Dentro da arca, coloquemos nove rolinhos de papel, onde está inscrito o tesouro de cada Domingo da Quaresma ou de cada um dos dias do Tríduo Pascal. Em cada Domingo (ou outro dia da semana), deverá retirar-se da arca o respetivo papiro, onde estão inscritos os tesouros, que importa descobrir e valorizar, conforme se pode ver no guião completo.
5. Em cada Domingo (ou outro dia da semana), em família escolhamos um objeto associado ao tesouro da semana e colocá-lo-emos junto da arca, no cantinho da oração. O guião completo oferece algumas sugestões.
6. Além da oração e de algum gesto simbólico, em cada semana assumamos atitudes que nos ajudem a viver todos juntos em Aliança. Os párocos e outros agentes pastorais irão propondo, semana a semana, atitudes concretas. O guião completo dá algumas sugestões, apenas como estímulo e exemplo.
8. Desde o primeiro domingo, elaboremos um plano de privação (de jejum e abstinência), cuja poupança reverta para alguma obra boa (social, cultural ou espiritual) ou para o contributo penitencial proposto pela Diocese.
7. Em família, participemos presencialmente na Eucaristia Dominical. Enquanto tal não for possível (por estarem canceladas as celebrações com participação presencial do povo) podemos e devemos santificar sempre o Domingo, com algum momento de oração, de celebração da liturgia familiar, de realização de obras de caridade. Podemos também acompanhar a transmissão da celebração da Eucaristia, pela TV ou pelas redes sociais. Também pelas redes sociais da nossa Diocese, das suas paróquias, dos seus jornais e instituições, iremos partilhando materiais e registos das iniciativas a realizar e já vividas.
O mais importante é caminharmos juntos, em direção à Páscoa, para que a nossa Aliança com Deus se renove, a partir de um coração novo, de uma vida nova, de famílias novas, esperança de um mundo renovado.
Em comunhão com o Santo Padre, percorremos nós também a Via Sacra, para agarrar-nos ao madeiro da Cruz, ao longo do mar da vida, e sobretudo...