Entrou no Templo e viu-os como na praça. Para quem fez uma longa peregrinação a Jerusalém, o choque não podia ser maior. O cheiro a esterco, a gritaria dos vendedores, o piar da passarada, o agitar da multidão, confundiam a alma sensível dos peregrinos. Em vez do Templo aberto «do Deus único», um covil de ladrões, uma feira de vaidades, uma praça do Comércio! Jesus não podia com aquilo. A sua alma serena e o seu coração dolorido, não o deixam acomodado. E começa por limpar a casa. Com a violência de quem não agride, mas desconcerta, de quem não mata, mas de quem morre, pela verdade... Era o princípio do fim de Jesus. Porque não lhe perdoariam a ousadia. Porque não esqueceriam aquele gesto...
Um gesto, no mínimo, desconcertante. Para quem o viu. E para quem o ouve! Um gesto que não se destinava apenas a abafar a gritaria dos traficantes ou a protestar pelo tilintar das moedas. Era o anúncio de que aquele Templo, onde só cabiam alguns e aquele culto tinham os seus dias contados... Porque no meio deles, estava o verdadeiro «Templo», o novo e único lugar do encontro entre Deus e os Homens: Jesus: o seu Corpo, a sua pessoa.
Um gesto, no mínimo, desconcertante. Para quem o viu. E para quem o ouve! Um gesto que não se destinava apenas a abafar a gritaria dos traficantes ou a protestar pelo tilintar das moedas. Era o anúncio de que aquele Templo, onde só cabiam alguns e aquele culto tinham os seus dias contados... Porque no meio deles, estava o verdadeiro «Templo», o novo e único lugar do encontro entre Deus e os Homens: Jesus: o seu Corpo, a sua pessoa.
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