CATEQUESE DE AROUCA
sexta-feira, 2 de abril de 2021
terça-feira, 30 de março de 2021
Domingo de Ramos: A fidelidade
A Aliança
no Sinai tinha sido selada com o sangue de animais (Ex 24,8): os sacrifícios de animais
são substituídos agora por um sacrifício novo, cujo sangue de Cristo realiza
eficazmente a união definitiva entre Deus e os homens. Em Cristo, o Servo
Sofredor, cumpre-se, com o dom da Sua própria vida, a promessa da nova Aliança:
graças ao Sangue de Jesus mudam-se os corações e é-nos dado o Espírito de Deus.
Pode perspetivar-se aqui a Cruz, como arco quebrado e novo arco-íris, que liga
o céu e a terra, Deus e os homens (Bento XVI,
Homilia no Domingo de Ramos, 9.4.2006).
O
início da Semana Santa, no Domingo de Ramos, coloca-nos a todos na imitação e no
seguimento de Jesus, que tendo amado os seus, os amou até ao fim, permanecendo
fiel ao Seu amor por nós (cf. Jo 13,1). Nesta perspetiva, pode valorizar-se o tema da fidelidade à
palavra dada, da fidelidade às promessas, nas pequenas e nas grandes coisas, ao
longo da vida e em família [Cf. Papa Francisco, Audiência, 21.10.2015; fidelidade ao dom da vida (AL 47); fidelidade
na família (AL 66); fidelidade conjugal (AL 73; 77; 89; 123; 162; 231)].
A Associação A4 - Acolher, Aceitar, Agir, Adaptar nasceu a partir da vontade de um grupo de pessoas abstinentes, com o objetivo de criar uma estrutura sólida e capaz de ajudar outras pessoas com problemas ligados ao álcool. Fundada em 2017, a Associação A4 tem como objeto social a prevenção, o tratamento e acompanhamento de indivíduos com problemas ligados ao álcool. Em 2019, a Associação A4 abre o seu leque de intervenção a outras temáticas além do alcoolismo.
sexta-feira, 19 de março de 2021
5.º Domingo: A Aliança conjugal
O arco-íris é o sinal da
grande aliança do Criador com suas criaturas. O arco era uma arma de guerra,
mas Deus não usa uma arma que mata. Seu arco, sua aliança é um sinal de paz e
reconciliação. As armas de Deus são o amor e
a fidelidade.
Ao ver o arco-íris, Deus recorda-se da sua “Aliança” e tem piedade de seu povo. 🌈
O
símbolo que retiramos hoje, da nossa arca da Aliança recorda o sacramento do
matrimónio e as alianças que os
esposos usam são como um pequeno arco-íris. Quando Deus olha as alianças do
casal, ele lembra-se de sua aliança com a humanidade. As alianças que os
esposos usam querem significar todo o amor que Deus sente pelos homens. As
alianças são um selo de fidelidade. Neste
sentido, os casais vivam também o seu casamento como uma aliança,
não apenas entre si, mas uma aliança de ambos com o próprio Senhor e com a
Igreja, de que fazem parte. Em Cristo revela-se plenamente o mistério do amor
humano. Ele é o Esposo definitivo, a fonte e a medida do verdadeiro amor,
também do amor entre os esposos.
A 1.ª leitura deste Domingo oferece-nos um belíssimo texto, com o anúncio e a promessa da nova Aliança. A nova Aliança, prometida no livro de Jeremias (Jr 31,31-34), será gravada no coração. O coração novo é afinal a grande arca do tesouro: «Onde estiver o teu tesouro aí estará o teu coração» (Mt 6,21). 💓
§ Realizar a Liturgia
Familiar proposta e/ou adaptada.
§ Desenhar e colocar no cantinho da oração
o coração da família, no qual podemos inscrever três qualidades de cada pessoa, na
certeza de que «o homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom» (Lc 6,45).
§ Construir umas Alianças e entregá-las ao
casal ou a um casal amigo.
§ Revisitar o álbum ou o filme do
Matrimónio (se os houver).
§ Meditar a 1.ª leitura e enriquecer a
compreensão do significado das Alianças que trocaram entre si, ou doutros
sinais que fazem parte do rito do Matrimónio (AL 216).
§ Renovar os compromissos do Matrimónio (cf. Ritual do Matrimónio, n.º
277) e/ou a renovação das Alianças (Ritual do Matrimónio, n.º 279).
§ Procurar a palavra Aliança na
Exortação Apostólica Amoris laetitia (AL 63,66,73,91,120, 123, 279, 318 – nota 378).
Dia de São José
No dia 19 de março, festejou-se o dia do pai no dia consagrado pela igreja ao São José. Foi-lhe entregue um grande Tesouro para proteger e por isso cumpria com coragem e firmeza todas as ordens dadas por Deus.
quinta-feira, 11 de março de 2021
4 º domingo da quaresma –
O Perdão
Mais um domingo, neste caminho até a Páscoa. És capaz de notar na missa algo de diferente. Já repararam de que cor é o paramento do celebrante. O cor de rosa é usada somente duas vezes em todo o ano litúrgico, associa-se tradicionalmente a um sentido de alegria em um período de penitência. Em ambos os domingos (“Gaudete” no Advento e “Lætare na Quaresma), o padre usa rosa para nos recordar que a temporada de preparação está chegando ao fim e a grande festa está próxima. Então, quando vemos a cor rosa na missa, somos convidados a alegrar-nos: a estação da penitência está acabando e se aproxima a celebração do Nascimento ou da Ressurreição de Cristo, segundo cada época litúrgica. Assim sendo, durante a próxima semana, iremos tentar perceber o que significa perdoar e sentir alegria em sentirmos perdoados e saber perdoar. Sabe tão bem!
O perdão é algo ensinado por Deus.
Na
oração que Jesus nos ensinou, o Pai Nosso, encontramos claramente a
referência ao perdão mútuo como meio de encontrarmos a paz. Às vezes é
realmente difícil perdoar, mas isso só torna ainda mais nobre o ato.
Podemos
refletir no dom do perdão, como o dom maior do amor. Pode perspetivar-se aqui
o perdão como tesouro a descobrir, também na vida familiar, em resposta ao
pecado que nos divide e separa da comunhão com Deus e com os irmãos. Esta é uma
boa ocasião para refletir em família sobre o amor que tudo perdoa e pô-lo em prática.
Perdoar é o
ato de desatar os nós das cordas que me acorrentam, perdoando eu liberto-me a
mim mesmo.
Recordamos as palavras do papa Francisco
“ O primeiro a pedir
desculpas, é o mais valente.
O
primeiro a perdoar, é o mais forte.
O
primeiro a esquecer é o mais Feliz”
Damos-te graças ao Deus, pelo teu filho Jesus e pelo seu amor por
nós. Porque descobrimos na cruz de Cristo, que tu és um Pai de misericórdia que
deseja entrelaçar o teu amor ao nosso amor, tal como um abraço forte que tanto
necessitamos receber e entregar ao próximo, neste tempo de confinamento.
Em
família, podemos:
§ Realizar a Liturgia
Familiar proposta e/ou adaptada.
§ Tecer uma corda ou laços
com os nomes dos membros da família e colocar no cantinho da oração.
§ Desenhar as mãos unidas
de todos os membros da família e colocar no cantinho da oração.
§ Fazer um exame de
consciência familiar.
§ Fazer um exercício de
correção fraterna.
§ Fazer memória, contando
momentos e gestos de perdão e de reconciliação vividos em família.
§ Celebrar o Dia do Pai, a
19 de março.
§ Oferecer uma pagela pintada
à mão com a imagem e a oração a São José.
Oração de São José do Papa Francisco:
Ó glorioso São José, a quem foi dado o poder de
tornar possível as coisas humanamente
impossíveis, vinde em nosso auxílio nas
dificuldades em que nos achamos.
Tomai sob vossa proteção a causa importante que vos
confiamos, para que tenha uma solução favorável.
Ó Pai muito amado, em vós depositamos toda a
nossa confiança. Que ninguém possa jamais dizer
que vos invocamos em vão. Já que tudo podeis
junto a Jesus e Maria, mostrai-nos que vossa
bondade é igual ao vosso poder.
São José, a quem Deus confiou o cuidado da mais
santa família que jamais houve, sede, nós vos
pedimos, o pai e protetor da nossa, e impetrai-nos
a graça de vivermos e morrermos no amor de
Jesus e Maria.
São José, rogai por nós que recorremos a vós.
sexta-feira, 5 de março de 2021
3.º Domingo: A Educação
Já vamos no terceiro domingo da Quaresma. A nossa caminhada já vai quase ao meio. O tema da próxima semana é a educação. Neste tempo de pandemia, refere-se muitas vezes que as nossas crianças e adolescentes estão prejudicados, pelo facto de as aulas serem on-line através das plataformas digitais. Não estão com os amigos e é mais difícil de cumprir as regras. Pois Deus também entregou umas regras a Moisés, para ensinar os homens a respeitar-se mutuamente, e mais uma vez comprometer-se com a aliança estabelecida com Noé.
Na 1.ª leitura do 3.º Domingo da Quaresma, temos o Código da Aliança, que se exprime nas Dez Palavras, cujas regras protegem a fidelidade à mesma Aliança. O Salmo Responsorial recorda-nos que “os preceitos do Senhor valem mais do que o ouro mais fino” (Sl 18/19). A família, no meio desta cultura relativista, pode deixar-se guiar pelos mandamentos, como verdadeira bússola e tábua de salvação, que ensinam a viver e a crescer na liberdade do amor. Aqui podemos dizer que a lei do amor é “um tesouro que vale mais do que o ouro”. A partir dos dez Mandamentos, do dom da Lei, e dentro da pedagogia divina, poderíamos refletir esta semana sobre a necessária formação ética dos filhos e a urgente Aliança educativa ou pacto educativo entre famílias, escolas, sociedade, de que tantas vezes nos fala o Papa (cf. Papa Francisco, Audiência, 20.5.2015; AL 84; 263-267).
Pode acentuar-se aqui o tesouro da educação e a necessidade de reconstruir um verdadeiro pacto educativo global, de modo que o direito à educação seja respeitado em toda a parte.
Em família, esta é uma ocasião oportuna para:
§ Realizar a Liturgia
Familiar proposta e/ou adaptada.
§ Colocar no cantinho da oração algum objeto escolar, algum diploma,
o calendário escolar…
§ Recordar, homenagear e agradecer aos nossos educadores (pais, avós, educadores
de infância, professores, catequistas, padrinhos, pároco e todos os que têm
influência na formação humana e cristã).
§ Enviar mensagem de
agradecimento aos educadores (pais, avós, educadores de infância, professores,
catequistas, padrinhos, pároco e todos os que têm influência na formação humana
e cristã).
§ Participar na iniciativa 24 horas para o Senhor que ocorre na
sexta-feira e no sábado anteriores ao IV Domingo da Quaresma, de acordo com a
proposta paroquial.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021
Assim sendo, o 2.º Domingo da Quaresma apresenta-nos, na 1.ª leitura, a cena do sacrifício de Isaac que, na verdade, é o sacrifício do nosso patriarca Abraão, nosso pai na fé. A promessa da descendência a Abraão, no qual são abençoadas todas as nações da Terra, permite-nos lançar um olhar sobre os nossos ascendentes, sobre os nossos maiores, sobre as nossas raízes familiares e mesmo sobre os que nos precederam na fé e no-la transmitiram. Sugerimos a evocação dos avós, bisavós, como verdadeiro tesouro da família. É oportuno reforçar a ideia da urgência de uma verdadeira Aliança entre gerações… um sonho do Papa Francisco (cf. Papa Francisco, Audiência, 11.3.2015; AL 191-193; Christus vivit, 187-201). Recorde-se que um dos percursos propostos pelo Ano Família Amoris laetitia é desenvolver uma pastoral dos idosos (cf. AL 191-193) que vise superar a cultura do descarte e a indiferença e promover propostas transversais em relação às diferentes idades da vida, tornando também os idosos protagonistas da pastoral comunitária. É proposta, por exemplo, a celebração de uma Jornada para os avós e os idosos.
Em família, encontraremos formas de valorizar as nossas raízes, por exemplo:
Realizar a Liturgia Familiar proposta e/ou adaptada.
Construir e colocar no cantinho da oração a nossa árvore genealógica.
Rebuscar fotos antigas e colocá-las no cantinho da oração.
Homenagear ou prendar os nossos avós… ou outros idosos.
Rezar pelos que já partiram.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021
Os tesouros da Arca: A semente representa o futuro da Nossa casa Comum.
A 1.ª leitura do 1.º Domingo da Quaresma, deste Ano B, oferece-nos a narrativa da Aliança com Noé, associada à construção da arca. Para ficar de fora do modelo de vida violento e irresponsável dos seus contemporâneos, Noé teve de fechar-se dentro da arca, dentro de uma condição de isolamento espacial, social e existencial, e inventar, com a pequena comunidade biológica (seres humanos e animais) que lhe é confiada, um novo modelo de convivência. Ele guarda a família e a criação, numa experiência de reclusão dentro da arca, durante 40 dias e 40 noites, os dias necessários para fazer com que «o ser humano mudasse». Noé, como muitos de nós, neste momento da pandemia, opta por submeter-se à paragem domiciliária para se salvar a si próprio e salvar o futuro da vida sobre a Terra. Podemos ver aqui um convite a viver todo este sofrimento do confinamento como uma oportunidade de mudança, para reforçar os laços da Aliança e não como uma experiência negativa e destrutiva.
Esta
arca, desde a Aliança com Noé à Aliança no Sinai, reporta-nos sobretudo à arca da
Aliança, em que estavam conservadas as duas Tábuas da Lei de Moisés (que a 1.ª
leitura do 3.º Domingo nos recordará), que manifestavam a vontade de Deus de
conservar a Aliança com o seu povo. A arca representa esse Deus amigo, que
dirige o seu povo nas lutas e está com ele em todos os momentos. Poderia
falar-se de uma representação imanente de Deus, no meio do seu povo. A arca,
cuja finalidade parece ser só a de conservar o documento (as Tábuas da Lei),
converter-se-á numa espécie de lugar da presença do Senhor, que, por isso, vela
também pela conservação da Aliança com o seu povo.
Mas a arca é também o lugar de guarda dos nossos tesouros mais preciosos. E, por isso, pode servir de inspiração à descoberta da família como verdadeiro património da humanidade, com todos os tesouros que ela encerra, em todo o arco da vida e na arca da própria vida em Aliança com Deus.
Em comunhão com o Santo Padre, percorremos nós também a Via Sacra, para agarrar-nos ao madeiro da Cruz, ao longo do mar da vida, e sobretudo...
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1º - Adorar a Deus e amá-l’O sobre todas as coisas. 2º - Não invocar o santo nome de Deus em vão. 3º - Santificar os Domingos e festas de...
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Seis dias antes da Páscoa, o Senhor entrou em Jerusalém e as crianças foram ao encontro do Senhor com ramos de oliveira, clamando com alegri...
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Tomada de Posse do novo pároco Padre Pedro Miguel Amorim Rodrigues 9 de setembro de 2012 14.30h - Espiunca 16...