sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

 







Olá, então como está a decorrer o vosso cantinho de oração. Como pode ver na ultima publicação deste blog, também a nossa paróquia de Arouca tem o seu cantinho construindo na igreja paroquial. 

O tema da semana para o 2 tesouro da nossa arca é as nossas raízes. Tal como vimos na semana passada, é necessário cuidar do nosso planeta, afim de honrar o compromisso da Aliança que Deus fez com a humanidade. Uma árvore, precisa das suas raízes como suporte de fixação ao solo e para alimentar-se. Nós também temos diversas raízes que permite-nos estar firmes e saudáveis:

- A raiz da família da qual recebemos alimento, amor, proteção pelos nossos pais, avós e outros membros que contribuam para a nossa felicidade. Se existe algo ou alguém em que podemos depositar toda nossa confiança, é na nossa família. Ela nos mostra o que é certo, indica os melhores caminhos, e nos proporciona um amor verdadeiro e incondicional. Uma família em harmonia, que se ama mutuamente, permanece unida por uma vida toda. E é também fonte de exemplo para todas as gerações, inspirando a formação de novas famílias.

- A raiz da educação pela qual aprendemos a preparar para a vida.

- A raiz da comunidade de Fé na qual estamos inseridos, a nossa paróquia, o nosso grupo de catequese onde aprendemos valores morais, o encontro com Deus pela transmissão da Fé de geração em geração.

Assim sendo, o 2.º Domingo da Quaresma apresenta-nos, na 1.ª leitura, a cena do sacrifício de Isaac que, na verdade, é o sacrifício do nosso patriarca Abraão, nosso pai na fé. A promessa da descendência a Abraão, no qual são abençoadas todas as nações da Terra, permite-nos lançar um olhar sobre os nossos ascendentes, sobre os nossos maiores, sobre as nossas raízes familiares e mesmo sobre os que nos precederam na fé e no-la transmitiram. Sugerimos a evocação dos avós, bisavós, como verdadeiro tesouro da família. É oportuno reforçar a ideia da urgência de uma verdadeira Aliança entre gerações… um sonho do Papa Francisco (cf. Papa Francisco, Audiência, 11.3.2015; AL 191-193; Christus vivit, 187-201). Recorde-se que um dos percursos propostos pelo Ano Família Amoris laetitia é desenvolver uma pastoral dos idosos (cf. AL 191-193) que vise superar a cultura do descarte e a indiferença e promover propostas transversais em relação às diferentes idades da vida, tornando também os idosos protagonistas da pastoral comunitária. É proposta, por exemplo, a celebração de uma Jornada para os avós e os idosos.



Em família, encontraremos formas de valorizar as nossas raízes, por exemplo:

 Realizar a Liturgia Familiar proposta e/ou adaptada.

 Construir e colocar no cantinho da oração a nossa árvore genealógica.

 Rebuscar fotos antigas e colocá-las no cantinho da oração.

 Homenagear ou prendar os nossos avós… ou outros idosos.

 Rezar pelos que já partiram.






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Em comunhão com o Santo Padre, percorremos nós também a Via Sacra, para agarrar-nos ao madeiro da Cruz, ao longo do mar da vida, e sobretudo...