No passado dia 9 de Setembro, na celebração da Dedicação da Igreja Catedral, o Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, dirigiu-se aos professores, particularmente aos de Educação Moral e Religiosa Católica, com estas palavras:
“A alusão cultural orienta-me… para vós, estimados professores…
Na cultura actual… o vosso contributo reside precisamente… na transmissão de Cristo como pessoa viva, onde as existências podem encontrar a força e a solidez certíssimas da companhia que não falha e da luz que não se apaga.
Nas vossas aulas e outras actividades proporcionareis a todos o que vos foi e é proporcionado a vós mesmos, neste corpo eclesial de Cristo em que vos integrais: a sua presença ressuscitada, o sentido pascal da vida, só acrescentada e renovada na medida em que se entrega, na adoração divina, que liberta o coração, e no serviço do próximo, que nos realiza como pessoas.
Não há assunto nem tema, das ciências às humanidades e às artes, que não possais aprofundar com os vossos alunos, à luz da pessoa, das palavras e dos gestos de Jesus de Nazaré, o nosso Cristo. Com isso não fareis nenhuma intromissão abusiva na laicidade da escola pública, ou em detrimento da tolerância e do pluralismo. Muito pelo contrário, proporcionareis aos vossos alunos o conhecimento existencial e teórico da realidade mais fundamental e fecunda da nossa tradição cultural, cuja ausência truncaria ilegitimamente a sua caminhada pessoal, em liberdade instruída e solidária. A liberdade e o pluralismo não se restringem, antes enriquecem, postos diante de Alguém tão excepcional como Cristo, em si mesmo e na sua larga e reconhecida consequência cultural e civilizacional.”
Não há assunto nem tema, das ciências às humanidades e às artes, que não possais aprofundar com os vossos alunos, à luz da pessoa, das palavras e dos gestos de Jesus de Nazaré, o nosso Cristo. Com isso não fareis nenhuma intromissão abusiva na laicidade da escola pública, ou em detrimento da tolerância e do pluralismo. Muito pelo contrário, proporcionareis aos vossos alunos o conhecimento existencial e teórico da realidade mais fundamental e fecunda da nossa tradição cultural, cuja ausência truncaria ilegitimamente a sua caminhada pessoal, em liberdade instruída e solidária. A liberdade e o pluralismo não se restringem, antes enriquecem, postos diante de Alguém tão excepcional como Cristo, em si mesmo e na sua larga e reconhecida consequência cultural e civilizacional.”
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