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“Não devais a ninguém coisa alguma, a não ser o amor de uns para com os outros”! (Rom 13, 8)
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A sabedoria popular diria ao contrário: “dívidas e pecados, cada qual paga os seus.”
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Mas a sabedoria bíblica, neste Domingo 23º do tempo comum (04.09.2011), não deixa dúvidas e mantém-nos na eterna dívida do amor: permanece para cada um o dever de cuidar do outro, de velar por ele, no risco da vida, da sorte ou da morte! O outro é sempre alguém a quem me devo inteiramente, porque, ao mesmo tempo, é alguém de quem me recebo continuamente; o outro é alguém a quem devo a minha atenção, o cuidado amoroso, a proximidade da ternura, o serviço concreto, o amor em acto. Também eu sou sempre confiado a outro, e o outro, o meu próximo, está sempre sob o meu cuidado! De modo que o amor me impele a sair de mim, para me encontrar no outro, e a sofrer, como minha, a desgraça alheia, velando para que o outro possa encontrar a verdadeira vida!
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Há, assim uma co-responsabilidade, um dever e um compromisso de todos, na felicidade de cada um e de cada um na salvação do outro.
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