A questão do futuro último da Vida do Homem é sem dúvida a questão essencial que mais nos fascina e atrai. Mas é também uma interrogação de resposta difícil. Porque que faz esta pergunta e quem lhe responde, é alguém que vive aqui e agora, homem ou mulher de carne e osso, sujeito ao fluir do tempo e apenas pessoa enquanto alguém que vive e convive com os outros. Pensar o futuro é sempre um risco. Porque o pintamos da cor do tempo, do mundo, do corpo e da história em que vivemos.
Custa-nos muito abeirar-nos do além. Porque os nossos pés pisam o chão ainda, porque o nosso coração bate ao ritmo do nosso corpo frágil, neste tempo fugitivo. Se explicamos muito bem, dizem que até parece que já estivemos do outro lado. E não estivemos, de facto. Se explicamos pouco, dizem que fomos vagos, pouco claros e que ficaram a saber o mesmo. É por isso que diante do futuro, e mais concretamente, da ressurreição, deixamos de lado as explicações para nos abrirmos com os outros à contemplação humilde do mistério da nossa Vida, presente e futura.
Custa-nos muito abeirar-nos do além. Porque os nossos pés pisam o chão ainda, porque o nosso coração bate ao ritmo do nosso corpo frágil, neste tempo fugitivo. Se explicamos muito bem, dizem que até parece que já estivemos do outro lado. E não estivemos, de facto. Se explicamos pouco, dizem que fomos vagos, pouco claros e que ficaram a saber o mesmo. É por isso que diante do futuro, e mais concretamente, da ressurreição, deixamos de lado as explicações para nos abrirmos com os outros à contemplação humilde do mistério da nossa Vida, presente e futura.
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