quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Boas práticas no DIA DOS NAMORADOS

Com crise, ou sem crise, ele aí está – o Dia dos Namorados – anunciado por tudo quanto é sítio, e já não há namorado ou namorada, que se preze, que não procure arranjar uns trocos para, com mais ou menos imaginação, levar uma Prova de Amor à sua amada, ou ao seu amado!!!

E a APFN (Associação Portuguesa de Famílias Numerosas) não quer deixar de se associar, uma vez mais, a esta moda recente e consumista; por isso, vimos recordar aos jovens, com ou sem namoro, algumas das chamadas “Boas Práticas”:

1. Nem todos os conhecidos com quem nos cruzamos na vida “servem” para amigos, como nem todos os amigos “servem” para namorados, e nem todo o namorado, ou namorada, “serve” para casar! Lá diz o ditado, “Antes que cases vê o que fazes”!

2. Descobrir a ternura, a atracção física, a emoção, o instinto e o desejo, em presença de alguém do sexo oposto, é fácil, natural e sabe bem. Mas não chega, nem se confunde com Amor. Por isso, é sensato respeitar primeiro as etapas da Amizade e depois os limites do Namoro, para lá dos quais dificilmente se volta atrás. É preciso dar tempo ao tempo. Como diz o provérbio “Não ponhas a carroça à frente dos bois”!

3. O Amor verdadeiro sabe esperar, é generoso, comprometido, fiel e põe o bem do outro acima do seu; não vive só de aparências que enchem o olho, nem se confunde com a paixoneta cega, passageira e irreflectida, de quem soma conquistas, como troféus, que depois se lançam no lixo. Lembrem-se que “As aparências iludem”!

4. O egoísmo, a mentira e duplicidade, o domínio do outro, a cólera e os ataques verbais, as desconsiderações e o desrespeito matam o amor; para alimentar o amor, mais do que dar um belo presente em dia de S. Valentim (não se esqueçam que “Com papas e bolos se enganam os tolos”), é preciso querer o bem do outro acima do próprio, respeitá-lo, aprender a comunicar e a compreender, conhecer e partilhar interesses, sonhos, projectos, crenças e convicções do outro, e estar presente nas horas boas e más.

5. Queimar etapas precocemente, numa ânsia de saciar o instinto e a atracção física mútua, sem dar conta de que assumir comportamentos próprios do casamento – relações sexuais e vida em comum – embriaga, cega e impede o conhecimento mútuo e o aprofundamento do amor verdadeiro, é prova de insensatez, imaturidade e egoísmo. Quantas vezes são mesmo o prenúncio do fim do que parecia uma linda história de amor (basta olhar para o lado, ou folhear as revistas sociais...). É que o amor leva tempo a amadurecer e “Roma e Pavia não se fizeram num dia”!

Amigos:

A sociedade do nosso tempo, tempo de crise e do Inverno Demográfico, hoje, mais do que nunca, precisa de aprender com os erros cometidos em tantos campos, também no do amor, e inverter a marcha louca há muito iniciada.
À nossa volta o que abunda é gente infeliz que casa e descasa, ou se junta e separa, ao sabor de caprichos e marés, muitos dos quais deixando para trás um rasto de crianças a lamber as feridas dos cacos em que a sua família se transformou.

Lembrem-se: “Quem te avisa, teu amigo é”!

E por isso vos dizemos que “Para bem casar, vale a pena bem namorar”!

8 de Fevereiro de 2009

Mensagem da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (AFFN)

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