quarta-feira, 16 de julho de 2008

Juventude de todo o mundo em Sidney

Director Nacional (da Pastoral da Juventude) explica caminho para a Austrália, num grande encontro internacional com o Papa...

A realização das Jornadas Mundiais da Juventude, é sempre motivo de alegria e entusiasmo por parte de todos, sobretudo os jovens, como público privilegiado e causa principal destas Jornadas. É neste contexto, de quem vive e partilha a fé em Jesus Cristo, com tantos milhares de jovens de todo o mundo, que existe a certeza de que Ele caminha connosco e quer precisar também dos jovens para estender o seu Reino no mundo. Os jovens são, por natureza, admiradores de Jesus e deixam-se contagiar pelo seu amor e crêem no Seu sentido de justiça e de verdade. Por isso, olham para Jesus como Alguém que podem seguir e servir nas suas vidas: na família, na escola, no grupo de amigos, no lazer, no trabalho... no fundo, serem testemunhas de Cristo em todos os lugares.

É este, pois, o convite que o Papa faz aos jovens, na sua mensagem para estas Jornadas Mundiais. Citando as palavras de Jesus, ao despedir-se dos discípulos, o Papa intitulou a sua mensagem com a frase seguinte: “Recebereis a força do Espírito Santo que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas” (Act 1,8); toda esta mensagem do Papa é um apelo sério e exigente para que os jovens assumam, de vez, nas suas vidas a importante missão de evangelizar. Este deve ser um compromisso constante e firme, sem medos ou preconceitos, livre e alegre, pronto para mostrar ao mundo que Jesus, nosso único Salvador, está vivo e presente nas nossas alegrias e tristezas, êxitos e fracassos, dúvidas e certezas e que, por conseguinte, é bem mais fácil viver contando com Ele, que nunca nos falta.

A participação dos jovens portugueses está directamente relacionada com estas expectativas e com esta verdade, mas também, desde já, com a certeza de que estamos unidos e vivemos animados pela acção do Espírito, que Cristo nos prometeu, para sermos suas testemunhas. Sem esta dimensão e dinâmica de abertura aos dons do Espírito, não tem grande significado aceitarmos as palavras de Jesus. Por consequência, não é normal que se viva este grande encontro dos jovens com o Papa, se falta o essencial.

A importância que assumem estas Jornadas Mundiais, na Austrália, está intrinsecamente relacionada com o compromisso de missão que o jovens devem ter, mediante as palavras de Jesus, que o Papa usa: ...sereis minhas testemunhas; e os jovens são chamados a serem testemunhas de Jesus, não só na Austrália, mas em todos o lugares em que se encontrem e em todos os tempos. Assim, também os que não podem participar directamente nestas Jornadas, podem e devem associar-se aos que vivem nesse país esse encontro especial.

É bom que os jovens estejam em sintonia uns com os outros e com o Papa, que pede aos jovens para serem apóstolos, e anunciem, com alegria e generosidade, Jesus, aos outros jovens, sobretudo àqueles que, à partida, recusam ouvir falar “nestas coisas” ou que vivem uma vida sem sentido, perdida nos vícios, sem rumo e sem horizontes. Para os jovens de Portugal, a participação num encontro desta natureza, é motivo de estímulo e de esperança para os que vão, mas também para os que ficam, porque no regresso saberão transmitir aos outros o que viram e ouviram, para que Jesus seja mais amado e seguido por todos.

Pe. Vasco Pedrinho, Director DNPJ

In Ecclesia, 11/07/2008

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